fevereiro 18, 2011

EDP assina acordos para o projeto WindFloat


:: EDP assina acordos para o projeto WindFloat ::

.:: Dispositivo à escala real com aerogerador de 2 MW ::.

Projecto pioneiro a nível mundial está orçado em 18,4 milhões de euros. Dinamarquesa Vestas vai implementar a torre. Veja aqui como funciona.
A WindPlus, uma joint-venture liderada pelo grupo EDP, assinou um acordo com a dinamarquesa Vestas para o fornecimento de uma turbina eólica de 2 megawatts destinada a um projecto na costa portuguesa.

A imprensa especializada está hoje a destacar este negócio, sublinhando o facto de a Vestas ter integrado o Projecto WindFloat – um projecto pioneiro que se baseia numa estrutura flutuante e que deverá custar 18,4 milhões de euros.

O financiamento do projecto foi assegurado através de contribuições de parceiros do projecto e com um subsídio a fundo perdido do Fundo de Apoio à Inovação (FAI), diz a EDP.

Esta será a primeira torre eólica offshore em Portugal e também a primeira da EDP, que tem prevista a sua instalação até ao Verão deste ano.

"A EDP, a InovCapital e a Principle Power, Inc. assinaram um acordo de projeto e um contrato em regime chave‑na‑mão, para a implantação do primeiro WindFloat à escala real equipado com um aerogerador de 2 megawatts (MW), ao largo da costa portuguesa. A EDP, a InovCapital, a Principle Power, a Vestas Wind Systems A/S, a A. Silva Matos (ASM) e o Fundo de Apoio à Inovação (FAI) são alguns dos parceiros deste projecto", refere em comunicado a empresa liderada por António Mexia.

O WindFloat é uma estrutura flutuante patenteada, com design simples e económico, para suporte de aerogeradores offshore. As funcionalidades inovadoras do WindFloat - que atenua os movimentos induzidos pelas ondas e pelos aerogeradores/vento - permitem implantar aerogeradores offshore em locais antes inacessíveis, onde a água excede os 50 metros de profundidade e os recursos eólicos são superiores, sublinha a EDP.

O projecto prevê a implantação, pela Principle Power, de um protótipo WindFloat, equipado com um aerogerador offshore Vestas V80 de 2,0 MW, ao largo da costa portuguesa ainda este ano.

O sistema será testado na Aguçadoura, num parque EDP, ligado à rede, por um período não inferior a 12 meses, com o objectivo de validar o desempenho da integração entre o WindFloat e o aerogerador. Serão ainda realizados estudos de comissionamento/descomissionamento e de operação e manutenção.

O projecto utilizará capacidades industriais existentes em Portugal e mão‑de‑obra portuguesa qualificada para a maior parte das actividades de fabricação e instalação. A Principle Power assumirá a responsabilidade pela execução do projeto. A Vestas terá a seu cargo o fornecimento, a instalação e o comissionamento de um aerogerador Vestas V80-2.0MW.

Empresas como a ASM e MPG, a Marine Innovation & Technology, a Houston Offshore Engineering, a Bourbon Offshore, a Smith Berger Marine e a Vryhof e Solidal foram subcontratadas para o projecto. A American Bureau of Shipping foi seleccionada como a agência de certificação independente, refere o documento da EDP.

"A EDP elegeu a energia eólica offshore como uma das suas cinco prioridades de inovação e o WindFloat é uma das tecnologias mais promissoras nesta área. Quando forem conhecidos os resultados desta fase de demonstração crucial, a EDP estará mais bem posicionada para superar os desafios da energia eólica offshore em todo o mundo", afirmou António Mexia, citado no comunicado.

João Fernandes, membro da administração do InovCapital, "acredita que o projecto windfloat tem potencial para mudar a forma como Portugal tira proveito da sua costa marítima, dando-lhe tecnologia inovadora na energia eólica e o envolvimento de parceiros locais e internacionais".

Por seu lado, Alla Weinstein, presidente e CEO da Principle Power, afirmou que "nós, na Principle Power, congratulamo‑nos por a EDP adoptar esta tecnologia facilitadora na sua fase inicial. Consideramos o Governo de Portugal e a indústria portuguesa parceiros no desenvolvimento de tecnologias eólicas offshore capazes de suprir a procura portuguesa e mundial de energias renováveis".

"Portugal dispõe das competências e instalações industriais necessárias para executar o projeto, incluindo uma Utility, que fomenta uma visão de promoção do crescimento económico dentro das suas próprias fronteiras. Este projecto representa um passo significativo na utilização do vasto potencial eólico offshore de Portugal para cumprir as metas traçadas no sector das energias renováveis", acrescentou Weinstein.

Juan Araluce, Presidente da Vestas Mediterranean, concluiu: "É com satisfação que anunciamos esta cooperação com a Principle Power e com o Grupo EDP, um dos nossos principais clientes a nível mundial. Trata-se de um projeto precursor na região mediterrânica. Os seus resultados poderão facilitar a implementação de boas práticas na região e noutras zonas do mundo".



Fonte: Jornal Negócios

“Cluster” do mar na EXPONOR


:: “Cluster” do mar na EXPONOR ::

.:: FÓRUM DO MAR ::.
.:: Data: de 16 a 19 de Junho de 2011 ::.

Organização: EXPONOR – Feira Internacional do Porto

Co-organizador: Associação Oceano XXI – Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar

Apoios: Secretaria de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar, Administração dos Portos do Douro e Leixões

Local: EXPONOR – Feira Internacional do Porto (Leça da Palmeira - Matosinhos)

Sectores em exposição: construção e reparação navais; pesca, aquicultura, conservação e transformação do pescado; turismo marítimo e náutica de recreio; energia e ambiente; novos produtos e materiais para as tecnologias marinhas; transportes marítimos e infra-estruturas portuárias; e serviços marítimos.

Perfil do expositor: empresas industriais e de serviços; associações empresariais; organismos públicos; centros de investigação e desenvolvimento e respectivas entidades de intermediação de todos os sectores que se enquadram na economia do mar.

Perfil do visitante: empresários e decisores; responsáveis e técnicos de empresas e da administração pública; engenheiros e projectistas; técnicos de laboratório; docentes e investigadores; outros profissionais ligados à temática do mar; público em geral.

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O FÓRUM DO MAR é a mais recente estreia do calendário de eventos da Feira Internacional do Porto e será escaparate de um aglomerado empresarial e de centros de I&D com projectos em marcha e anunciados num valor de 120 milhões de euros, implicando 10 segmentos de actividade.

Cinco séculos depois dos Descobrimentos portugueses terem dado novos mundos ao Mundo, a pátria do Infante D. Henrique dá sinais sérios de que quer – mesmo - redescobrir o mar. A bem da economia e das futuras gerações.

A nova “aventura” é alimentada por diversos estudos que apontam que o enriquecimento do País (também) depende (e muito) da coluna de água, do solo e do subsolo marítimos da plataforma continental. Que, para além de esconder muitos recursos naturais à espera de serem mapeados e sustentadamente explorados, poderá a médio prazo contemplar uma área correspondente à da actual União Europeia. Isto se os ventos da Organização das Nações Unidas forem favoráveis aos fundamentos jurídicos e científicos que permitem a Portugal acalentar a expectativa de poder ver alargados – para quase o dobro - os limites da sua Zona Económica Exclusiva.

O aglomerado económico e empresarial do mar começou entretanto a reunir forças e já se fez às águas. A primeira grande escala acontece na EXPONOR, de 16 a 19 de Junho, durante o FÓRUM DO MAR - o evento que a Feira Internacional do Porto dedicará aos segmentos com actividades orientadas para a economia e conhecimento marítimos.

A realização resulta de uma parceria entre a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Oceano XXI – Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar. Esta última agrega cerca de 50 parceiros, envolvendo empresas, associações empresariais, universidades, centos de investigação e desenvolvimento (I&D) e outras organizações de carácter associativo - implicando áreas como a ciência e tecnologia marinhas, pesca, aquacultura e processamento de pescado, energia, actividades portuárias, transportes, náutica recreativa, logística, ambiente, novos produtos e materiais, construção e reparação naval, defesa, cultura e turismo -, e tem na sua rota projectos (em marcha e planeados) num valor global aproximado aos 120 milhões de euros.

Serão, pois, muitas destas realidades, potencialidades e desafios a constar do mapa do FÓRUM DO MAR, que integrará três coordenadas principais.

Feira, conferência e animação diversificada

A primeira delas aponta para uma componente expositiva (a feira propriamente dita), que visa o aprofundamento de redes de relação e cooperação entre os protagonistas do sector, a apresentação de produtos e tecnologias com aplicação ao meio marinho e a exploração de oportunidades de negócio – inclusive internacionais - na área em destaque.

Outra das âncoras do FÓRUM assumirá a forma de conferência, num momento de reflexão e debate sobre os recursos marinhos e o aproveitamento económico, temas que, pela voz de diversos especialistas, surgirão associados a outros, como a governança e a sustentabilidade. O programa completo merecerá brevemente uma comunicação específica.

A terceira dimensão do evento desenvolver-se-á nas instalações de Leça da Palmeira da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) e compreende diversas iniciativas direccionadas para o público em geral. Do rol de actividades previstas fazem parte saídas de mar (entre Leixões e a foz do Rio Douro), visitas ao Porto de Leixões e ao navio-escola Sagres, oficinas de animação sobre tecnologias marinhas com recurso à robótica, apresentação dos resultados dos trabalhos sobre a extensão da plataforma continental portuguesa, exposição sobre o mar, vela e surf, entre outras, que contarão com o apoio da Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar.

Num momento em que o Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo (cuja discussão pública termina no próximo dia 22) está prestes a consolidar-se como um dos pilares da nova Estratégia Nacional para o Mar, o FÓRUM DO MAR vem assim assumir-se como um importante “ancoradouro”.

Fonte: AICEP


fevereiro 17, 2011

Plano Nacional de Barragens: 1ª pedra da Barragem do Tua, um investimento de 300 milhões


:: Plano Nacional de Barragens ::

.:: 1ª pedra da Barragem do Tua, um investimento de 300 milhões ::.


O primeiro-ministro, José Sócrates, lança amanhã, em Alijó, a primeira pedra da Barragem De Foz Tua, uma obra estimada em 300 milhões de euros que vai submergir 16 quilómetros da linha ferroviária do Tua.

Esta infra-estrutura está incluída no Plano Nacional de Barragens e insere-se na estratégia de reduzir a dependência energética do país face ao exterior e no incremento das energias renováveis. A Declaração de Impacte Ambiental (DIA) aprovou a construção a uma quota de 170 metros com a inundação de 16 quilómetros de carris da linha do Tua. A barragem deverá produzir 619 gigawatts por ano a partir de 2015.

Fonte: OJE

fevereiro 16, 2011

Mobilidade Elétrica: Corredor Porto-Vigo


:: Mobilidade Elétrica: Corredor Porto-Vigo ::

Programa luso-galego cria rede de postos de abastecimento para carros elétricos. Orçamento do projeto é de €1,8 milhões.

O CEIIA - Centro para a Excelência e inovação da Indústria Automóvel e o seu homólogo galego CTAG (Centro Tecnológico de Automocion de Galicia) apresentaram esta manhã no TecMaia o projeto conjunto "MOBI2Grid: Corredor de Mobilidade Eléctrica Porto/Vigo". A iniciativa, dizem os promotores, visa posicionar a Euro-Região Norte /Galiza "como pioneira na adoção da mobilidade elétrica . A operação conta com uma dotação orçamental de €1,8 milhões até 2012.

Mas o que representa o MOBI2GRID ? O programa, diz o CEIIA, "aprofunda iniciativas conjuntas anteriores no, âmbito da mobilidade elétrica e desenvolve um sistema interpretável entre as duas regiões".

A parceria incluiu a criação de pontos de carregamento no corredor Porto-Vigo, que funcionarão como laboratórios de demonstração e teste. Além disso, desenvolverá um sistema de telediagnóstico do veículo e a análise da sua interação com o utilizador e com a infra-estrutura de carregamento. Isto é, o programa desenvolverá protótipos e experiências piloto no corredor de mobilidade e surge como um exemplo virtuoso de cooperação Norte-Galiza em Investigação & Desenvolvimento em áreas como as energias renováveis ou telediagnóstico do veículo elétrico.

Repartição de tarefas

Na repartição de tarefas, o CEIIA ficará focado na infra-estrutura de carregamento e no modelo de gestão da rede. Ao CTAG trabalhará a componente associada às barreiras técnicas e sociais, através da conceção do sistema de monitorização, recolha e tratamento de dados e a interacção do carro eléctrico com o utilizador
Na apresentação os promotores, enfatizaram que a iniciativa transfronteiriça "pretende criar um ambiente de inovação que envolva diferentes entidades regionais, empresas e universidades com o objectivo de gerar e atrair novos investimentos associados ao desenvolvimento, fabrico e teste de sistemas e soluções de mobilidade eléctrica".

O Projecto MOBI2GRID está alinhado com as prioridades em matéria de transportes da União Europeia e do programa de cooperação transfronteiriço Portugal/Espanha.Será constituído um observatório para a mobilidade elétrica da Euro-Região Norte/Galiza.

Fonte: Expresso

fevereiro 14, 2011

Seminário - Mobilidade Eléctrica (II Parte)


:: Seminário - Mobilidade Eléctrica (II Parte) ::

.:: 2 de Março de 2011, 17h45 ::.
.:: Auditório da Sede da Ordem Dos Engenheiros - Lisboa ::.

A actualidade do tema “Mobilidade Eléctrica” suscitou um primeiro seminário de reflexão, dirigido às soluções tecnológicas que estão a viabilizar o desenvolvimento de um veículo eléctrico de transporte rodoviário, com elevada penetração no quotidiano e que seja capaz de tornar realidade uma redução drástica do uso dos derivados do petróleo nos transportes.

Para além do impacto que esta mudança terá na economia mundial por via da redução no consumo de petróleo, serão proporcionadas oportunidades em torno dos novos “clusters” técnico-económicos que estão já em formação para fornecer os bens e os serviços de um novo paradigma tecnológico nos transportes.

Como poderão reagir as empresas portuguesas a esta oportunidade, qual o seu posicionamento e capacidades, e quais os reflexos na gestão dos sistemas eléctricos?

Estes são os aspectos a aprofundar e discutir no 2.º seminário, que a Comissão Executiva da Especialização em Engenharia e Gestão Industrial decidiu promover, e que contará com a participação de personalidades com responsabilidades cimeiras em algumas das empresas nacionais, que têm estado na 1.ª linha do desenvolvimento no campo da mobilidade eléctrica, em Portugal.
  • Eng. Jorge Cruz Morais
    • Administrador Executivo da EDP
  • Eng. Alberto Barbosa
    • Administrador Executivo da EFACEC
  • Eng. Pedro Sena da Silva
    • Presidente da AUTOSIL
  • Eng. Rogério Carapuça
    • Presidente da NOVABASE
  • Prof. Tiago Faria
    • Professor IST
  • Administrador EMEL
    • Moderador: Eng. Luís Mira Amaral
  • Professor do IST
    • Membro da Comissão Executiva da Especialização em Engenharia e Gestão Industrial

Informações
Ordem dos Engenheiros – Secretariado dos Colégios
Tel.: 21 313 26 62/3/4
Fax: 21 313 26 72
E-mail: colegios@ordemdosengenheiros.pt

A Inscrição é Gratuita mas Obrigatória »»»

Fonte: Ordem Dos Engenheiros

.:: Links ::.

:: Seminário "Mobilidade Eléctrica: O Veículo" - apresentações disponíveis ::

fevereiro 13, 2011

Portugueses criam software capaz de reduzir emissões de CO2


:: Portugueses criam software capaz de reduzir emissões de CO2 ::

Dois investigadores portugueses desenvolveram um software que reduz drasticamente o consumo de energia eléctrica dos computadores e que se fosse aplicado à escala mundial evitaria a emissão de cinco milhões de toneladas de CO2 na atmosfera por ano, escreve a Lusa.

A descoberta, a que os investigadores Carlos Reis e Jorge Pacheco deram o nome de «SPIRIT», tem como objectivo reduzir o consumo de energia eléctrica e as emissões de CO2 associadas a este consumo por «infra-estruturas de computação de média e grande escala».

Por isso mesmo, não se aplica a utilizadores domésticos, com computadores isolados, disse em entrevista à Lusa Carlos Reis.

As chamadas «infra-estruturas de computação de grande escala» são instalações de tipo industrial espalhadas pelo mundo que estão ao serviço de grandes companhias como a Google, a Microsoft e o Facebook.

Neste tipo de empresas ou entidades, os diferentes computadores, que podem ir de algumas centenas até às dezenas de milhar, estão ligados entre si através de uma rede de comunicação privada, uma intra-net.

As placas de rede destes computadores possuem uma funcionalidade que permite aos computadores que estão num estado dormente, «acordar» quando recebem pela rede o sinal apropriado, explicou o investigador.

«O SPIRIT é um software que é executado no computador-mãe desta rede. A sua função é apenas decidir sobre o estado de vigília de todos os computadores. Se um computador está desligado e precisa de ser ligado então o SPIRIT envia pela rede o sinal apropriado e acorda-o. Por oposição se está ligado e não é preciso, o SPIRIT desliga-o», especificou Carlos Reis.

Em termos de benefícios, podem ser apontados os de ordem económica, como a redução do consumo de electricidade e, consequentemente, do custo de operação destas infra-estruturas, e os ambientais.

Sobre estes, Carlos Reis refere testes feitos durante um ano na Universidade de Lisboa com apenas 200 processadores e em que foi conseguida uma redução no consumo de electricidade equivalente a uma redução de emissões de 5 toneladas de CO2, um gás com efeito de estufa, reconhecido como o principal responsável pelas alterações climáticas.

A partir daqui os investigadores calcularam a poupança energética e ambiental possível a nível mundial com a utilização deste software.

«Se o SPIRIT ou um software equivalente fosse adoptado em infra-estruturas de computação em todo o mundo, a poupança seria no mínimo, e por ano, igual à energia produzida por uma central nuclear, o que equivale a não libertar na atmosfera cinco milhões de toneladas de CO2 por ano», afirmou Carlos Reis.

Fonte: IOL

.:: Links ::.

:: SPIRIT: Drastically Reducing Server Energy Costs ::

:: SPIRIT: SPIRIT is an extraordinarily simple, but effective solution. It is freely available at http://www.ciul.ul.pt/~ATP/SPIRIT/

fevereiro 12, 2011

Plano de Promoção da Eficiência no Consumo da Energia Eléctrica: gera poupanças de 74 milhões de euros


:: PPEC gera poupanças de 74 milhões de euros ::

O Plano de Promoção da Eficiência no Consumo da Energia Eléctrica (PPEC) permitiu, entre 2008 e 2010, poupanças no consumo de energia no valor de 74 milhões de euros e uma redução de emissões de CO2 de 4687 toneladas. Os resultados do programa foram hoje apresentados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Só através do GERE, iniciativa incluída no PPEC que financia a fundo perdido a aquisição de equipamentos eficientes, a poupança no consumo energético ronda os 11 Gwh/ano. Os 220 equipamentos financiados, em 90 empresas do sector industrial e agrícola, permitiram ainda uma redução de 877 mil euros na factura energética.

Em 2011, o programa GERE vai centrar-se na iluminação pública eficiente, tanto em edifícios históricos como em aldeias rurais. De acordo com a ADENE - Agência para a Energia, entidade responsável pelo GERE, a implementação destas medidas, orçadas em 814 mil euros, permitirão uma poupança de 27,7 GWh por ano. Em termos de factura, a redução no consumo representará 2,2 milhões de euros poupados, anualmente.

Fonte: Ambiente Online


REN contrai empréstimo com o BEI de 75 milhões


:: REN contrai empréstimo com o BEI de 75 milhões ::

A energética portuguesa revelou que contraiu um empréstimo junto do Banco Europeu de Investimento (BEI), no valor de 75 milhões de euros.

A REN informa, num comunicado enviado ao mercado, que o contrato de financiamento de longo prazo celebrado hoje "é destinado a financiar investimentos que visam a ampliação e o reforço da Rede Nacional de Transporte de Electricidade".

Este empréstimo correspondente à segunda tranche de um financiamento de 150 milhões de euros contraído junto do BEI, segundo refere o comunicado.

Ontem, foi a vez da EDP anunciar que tinha contraído um empréstimo de 300 milhões de euro junto do BEI, com vista a financiar os reforços de potência das centrais hidroelétricas de Alqueva e de Venda Nova.

Comunicado da REN

Fonte: Económico

fevereiro 10, 2011

Aveiro: Primeira pedra da fábrica de baterias colocada amanhã


:: Aveiro: Primeira pedra da fábrica de baterias colocada amanhã ::

Investimento de 160 milhões de euros vai criar 200 empregos directos em Cacia. José Sócrates estará presente na cerimónia

As obras de construção da nova fábrica de baterias da aliança Renault-Nissan em Cacia começam amanhã, dia escolhido para a colocação da primeira pedra.
O Primeiro-ministro português, José Sócrates, e o vice-presidente executivo da Nissan, Toshiyuki Shiga, são esperados na cerimónia, atestando a importância do projecto.

Em causa está um investimento de 160 milhões de euros e a criação de 200 postos de trabalho directos, disse, ontem, ao Diário de Aveiro, António Pereira Joaquim, director de comunicação da Nissan Ibéria em Portugal.
Segundo este porta-voz, a construção da nova unidade fabril será concluída no final de 2012, para quando está previsto o arranque da produção das 50 mil baterias anuais que o consórcio entre as construtoras francesa e japonesa irá fabricar para viaturas eléctricas.

A futura fábrica ficará localizada na freguesia de Cacia, no interior do complexo industrial da Companhia Aveirense de Componentes para a Indústria Automóvel (C.A.C.I.A.), empresa fornecedora da Renault.

O anúncio da localização da nova unidade foi feito em Dezembro de 2009, em Lisboa, por José Sócrates e por Carlos Ghosn, presidente da aliança Renault-Nissan.

A nova fábrica de Cacia irá produzir baterias avançadas de iões de lítio destinadas a viaturas eléctricas. A aliança Renault-Nissan – o terceiro maior grupo automóvel a nível mundial – está empenhada em ser líder na mobilidade de emissões zero. A começar com o Nissan Leaf, no final de 2010, o consórcio tem planos para a comercialização em massa de sete veículos eléctricos, sob a alçada das marcas Renault, Nissan e Infiniti.

Para além de Portugal, estão confirmadas novas instalações de produção de baterias em França, no Japão, nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Fonte: Diário de Aveiro


fevereiro 09, 2011

Efacec: Central CPV prevista para final do ano


:: Efacec: Central CPV prevista para final do ano ::

Na sequência dos pedidos de informação prévia (PIP) licenciados pela Direcção-Geral de Energia e Geologia no início de 2010, a Efacec conta ter a central de fotovoltaico de concentração (CPV) a funcionar ainda este ano. Já a outra central de demonstração aprovada, com tecnologia de solar térmico concentrado (CSP), provavelmente apenas estará em funcionamento no primeiro trimestre de 2012.

«Neste momento estamos a ultimar a engenharia básica, de forma a entregar à DGEG toda essa documentação», adiantou ao Ambiente Online Pedro Domingues, director na Efacec, à margem do seminário “O Sector das Energias Renováveis em Portugal e França”, promovido na terça-feira pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa. O responsável acrescentou que, em termos de construção, a central CPV é bastante mais simples do que a CSP, através da tecnologia de torre solar, o que justifica as diferentes datas de arranque.

A DGEG seleccionou, em Março de 2010, 15 projectos de demonstração para ligação à rede. Além da Efacec, que concorreu à licença de CPV no consórcio Luz.On, também foram seleccionados os projectos de fotovoltaico concentrado da SAPEC, Tecneira, Reciclamas e Glintt. Já para no caso do CSP, as restantes licenças provisórias atribuídas foram para a Ramada, Hyperion Energy, Self Energy, Bragalux e o consórcio Abengoa/Fomentinvest.

Fonte: Ambiente Online

Governo planeia concurso para projectos de eólica offshore


:: Governo planeia concurso para projectos de eólica offshore ::

O secretário de Estado para a Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, abriu a porta a um concurso de demontração pré-comercial em eólica offshore a realizar até ao final do ano. A atribuição de licenciamento a novos projectos específicos para águas de pouca profundidade está, no entanto, dependente dos resultados do projecto-piloto da EDP Renováveis, WindFloat, que deve arrancar no Verão.

«Se este primeiro protótipo de uma plataforma flutuante para eólica offshore correr bem, avançaremos para um concurso», afirmou Carlos Zorrinho, durante o seminário “O Sector das Energias Renováveis em Portugal e França”, promovido na terça-feira pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa. O Secretário de Estado reforçou ainda que a aposta do Governo na eólica offshore é para continuar., ainda que de forma sustentada. «Se depender de mim, a galinha dos ovos de ouro vai continuar a pôr um ovo de cada vez», afirmou, referindo-se à estratégia energética nacional.

O projecto WindFloat conta com o know-how da norte-americana Principle Power e, de acordo com Carlos Zorrinho, começará a ser testado no Verão. A tecnologia, semi-submersível composta por três pilares, vai a banhos na Aguçadoura, entre Figueira da Foz e Santa Maria da Feira.

Fonte: Ambiente Online

fevereiro 08, 2011

Seminário "Serviços Energéticos e Contratos de Desempenho Energético"


:: Seminário ::

.:: "Serviços Energéticos e Contratos de Desempenho Energético" ::.
.:: um novo paradigma para a eficiência energética ::.

A RNAE, a ADENE e a CM de Guimarães, em colaboração com o MEID, organizam, no próximo dia 14 de Fevereiro de 2011, um Seminário dedicado ao novo paradigma para a eficiência energética. Despoletado pela recente legislação sobre os serviços energéticos e os contratos de performance de energia, este evento pretende incentivar o debate e a discussão entre os principais agentes de mercado (ESCOs / ESE) em torno deste importante pilar para o cumprimento da o cumprimento das metas da Estratégia Nacional de Energia 2020 (ENE 2020).

Objectivo: incentivar o debate e a discussão entre os principais agentes de mercado (ESCOs / ESE)

Data e local: Guimarães, 14 de Fevereiro de 2011

Inscrições gratuitas até dia 7 de fevereiro através do e-mail: rnae.portugal@gmail.com

:: Programa: Seminário "Serviços Energéticos e Contratos de Performance de Energia" ::

Fonte: AREANTejo


Portugal terá 1.ª torre eólica flutuante no Verão


:: Portugal terá 1.ª torre eólica flutuante no Verão ::

A costa portuguesa vai ter no Verão, pela primeira vez, uma torre eólica flutuante, disse hoje à agência Lusa no Porto, o secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho.

"Este Verão teremos a primeira torre eólica flutuante no mar e a seguir vamos abrir concurso para a colocação de mais torres", referiu Carlos Zorrinho, à margem do seminário "O Sector das Energias Renováveis em Portugal e França: Oportunidades e Parcerias", organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa.

O governante sublinhou que a costa portuguesa tem um "grande potencial" energético, com muito sol e muito vento, mas o mar é muito profundo e turbulento.

"O mar português é de maior profundidade, pelo que tem de ser uma tecnologia diferente da que existe. Vamos investir para sermos pioneiros no desenvolvimento dessa tecnologia".

Carlos Zorrinho referiu que Portugal está a dar passos no offshore, mas "ainda não fez tudo o que tinha a fazer no inshore", pelo que vai continuar a ser aumentada a capacidade de produção de energia eólica em terra.

O secretário de Estado considerou "muito importante" a cooperação entre Portugal e França nas energias renováveis, nomeadamente na produção de energia fotovoltaica e nos veículos eléctricos. "Portugal fez as escolhas certas. É um líder nas energias renováveis, mas somos um mercado pequeno, pelo que precisamos de bons parceiros. Juntos, Portugal e França, podemos procurar mercados muito importantes", realçou. Carlos Zorrinho salientou que "Portugal e França são aliados desde a primeira hora na mobilidade eléctrica", tendo dado passos importantes na consolidação de um "standard dos veículos eléctricos".

Fonte: OJE

Autarquias reforçam frotas com veículos verdes


:: Autarquias reforçam frotas com veículos verdes ::

A limpeza nas cidades de Guimarães, Vizela, Viana do Castelo, Setúbal e Famalicão será, a partir deste ano, feita de forma mais verde. As autarquias estão a reforçar as suas frotas com veículos eléctricos, ferramentas ideais para a limpeza das ruas e manutenção de parques e outros espaços verdes.

Estas viaturas verdes, fabricadas pela construtora francesa Goupil e comercializadas pela Soma – empresa do Grupo Auto Sueco –, são totalmente eléctricas, silenciosas e versáteis. Os veículos, de pequenas dimensões, possuem uma largura de 1,10 metros e um raio de viragem muito reduzido, o que facilita o serviço em zonas de difícil acesso.

De acordo com o jornal regional Rostos, a viatura "dispõe de um depósito com capacidade para 400 litros, um sistema de alta pressão para lavagem de ruas e um outro sistema de baixa pressão para, por exemplo, aplicar herbicidas". O veículo é movido por duas baterias e tem uma autonomia de oito horas de trabalho.

Segundo o jornal setubalense, o automóvel amigo do ambiente, apresenta ainda a versatilidade de se poder adaptar a outros tipos de serviços, uma vez que "a área de carga onde se encontra o depósito e os sistemas de pressão pode ser facilmente reconfigurada com equipamento de outra natureza."

O carregamento é feito durante a noite, sendo a viatura ligada a uma tomada convencional de electricidade.

Fonte: MOBI.E


fevereiro 07, 2011

ENE 2020: Eficiência energética da iluminação pública com documento de referência


:: Estratégia Nacional de Energia 2020 ::

.:: Eficiência energética da iluminação pública com documento de referência ::.

A Estratégia Nacional de Energia 2020 engloba um conjunto alargado de programas e medidas consideradas fundamentais para alcançar os objectivos da eficiência na utilização final de energia e dos serviços energéticos. Em desenvolvimento do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) e da ENE 2020, o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública — ECO.AP (Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011, de 12 de Janeiro), visa obter até 2020, nos serviços públicos e nos organismos da Administração Pública, um nível de eficiência energética na ordem dos 20% em face dos actuais valores. Nestes objectivos enquadra-se também a utilização racional de energia e a eficiência energético-ambiental em equipamentos de iluminação pública (IP).

Em Portugal, a iluminação pública é responsável por 3% do consumo eléctrico total, sendo que os respectivos custos energéticos constituem, em alguns casos, mais de 50% nas despesas dos Municípios com energia, verificando-se nos últimos anos uma tendência de aumento análoga à melhoria dos níveis de iluminação da região (cerca de 4 a 5% por ano).

Existem no mercado diversas soluções e tecnologias que permitem melhorar a eficiência energética da IP, facilitando uma gestão mais eficiente. Estes sistemas podem também permitir economias directas nos consumos de energia e/ou levar a um aumento da vida útil das lâmpadas, permitindo uma redução dos custos de manutenção das instalações de IP. O potencial de redução de consumos com IP pode chegar aos 700GWh/ano (redução de consumos de CO2 de 260.000 ton/ano).

Nesse sentido, a Secretaria de Estado da Energia e da Inovação, no Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, em parceria com a RNAE- Associação das Agência de Energia e Ambiente, a ADENE – Agência para a Energia, a EDP Distribuição, o Lighting Living-Lab em Águeda, o CPI – Centro Português de Iluminação Pública e a Associação Nacional de Municípios – ANMP, promoveu o desenvolvimento de um manual de boas práticas para a melhoria do desempenho energético da IP. Com o documento agora editado pretende-se uma efectiva redução dos consumos de energia associados à Iluminação Pública sem perda dos níveis de efectivos de iluminação adequados a diferentes situações.

Fonte: ADENE

.:: Links ::.

:: Documento de Referência: Eficiência Energética na Iluminação Pública ::

fevereiro 05, 2011

The Energy Report: Renewable Energy by 2050


:: The Energy Report: Renewable Energy by 2050 ::

.:: 2050: o mundo poderá ser sustentadamente alimentado por energias renováveis ::.

Se as economias mundiais mantiverem o grau de dependência actual dos combustíveis fósseis, a humanidade enfrentará um futuro de ansiedade relativamente aos custos da energia, segurança e impactos das alterações climáticas. Com este relatório, a WWF teça um cenário alternativo - muito mais promissor e inteiramente atingível. O objectivo é que se consiga atingir uma redução de pelo menos 80 por cento até 2050, a fim de evitar perigosas alterações climáticas resultantes do aumento da temperatura média global (que se localiza já acima de 2 ° C).

No Relatório Energia 2011, da WWF em parceria com a Ecofys e AMO, o cenário apresentado é um caminho possível para um sistema energético global sustentável. Tem uma abordagem integrada no que respeita a todos os aspectos relacionados com o uso da energia a nível mundial, e cada meio de abastecer esta energia. Faz isto do ponto de vista das actividades actuais e físicas que fazem uso de energia: os processos industriais, automóveis e edifícios.

De acordo com este novo Cenário de Energia global:
  • É necessário percorrer um caminho ambicioso, mas fazível, em todos os sectores; é possível desenvolver um sistema de energia onde, em 2050, 95% das fontes são de origem renovável.
  • Este sistema usará apenas uma fracção das fontes renováveis de energia, fazendo deste sistema um cenário robusto.
  • É possível movermo-nos na direcção de um futuro que pode desenvolver e sustentar estilos de vida confortáveis, embora as nossas vidas pareçam diferentes.
  • A eficiência energética é um requisito chave para se satisfazer as necessidades energéticas através de fontes renováveis,
  • A electricidade é a forma de energia mais prontamente disponível para oferecer energia de fontes renováveis, pelo que a electrificação é um processo chave.
  • Toda a bio-energia necessária, primordialmente para satisfazer as necessidades por combustível e calor, pode ser produzida de formas mais sustentáveis, se se garantir que as práticas de gestão e políticas necessárias são implementadas.
  • O Cenário de Energia apresentado terá inúmeras vantagens económicas comparado como cenário actual, uma vez que os gastos iniciais serão mais que compensados por poupanças energéticas em anos posteriores.


.:: Em Portugal ::.

Portugal tem já um caminho percorrido nessa direcção: uma elevada percentagem da energia que consumimos é renovável e é estratégico o investimento no desenvolvimento destas fontes de energia (como a energia das ondas).

Investimentos estes que o país tem de manter para atingir o Cenário da Energia Limpa em 2050.

Apesar do caminho trilhado ser positivo, a WWF acredita que Portugal enfrentará ainda grandes desafios para atingir este cenário. Existe um longo caminho a percorrer ao nível:
  • de melhoria da eficiência energética ,
  • agrícola e industrial (produção de produtos) e
  • em edifícios.

Existem ainda questões que merecem ser olhadas noutra perspectiva:
  • o transporte – há a necessidade de desenvolver e melhorar o transporte público, bem como promover a sua utilização;
  • planeamento e ordenamento do território - deverá considerar-se a minimização da necessidade e do tempo de deslocação, por forma a reduzir os consumos em energia e as emissões de gases de efeito de estufa resultantes.

Fonte: WWF


.:: Links ::.

:: Renewable Energy by 2050: The Energy Report ::
:: WWF: The Energy Report 100% Renewable Energy by 2050 ::
:: WWF: Versão Português ::

fevereiro 03, 2011

Programa Energia Inteligente - Europa: Candidaturas 2011 e Info Day em Portugal


:: Programa Energia Inteligente - Europa: Candidaturas 2011 ::

.:: Info Day em Portugal ::.
.:: 17 de Março de 2011, das 14:00 às 18:00 horas ::.

O programa Energia Inteligente – Europa “2007-2013”, integrado no Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação, destina-se a apoiar a eficiência energética, as fontes de energia renováveis e a diversificação energética, e contribuindo para proporcionar uma energia segura e sustentável, reforçando ao mesmo tempo a competitividade europeia. Este Programa contempla três domínios de acção, nomeadamente, SAVE, ALTENER e STEER e ainda, projectos integrados.

A Comissão Europeia lançou em 18 de Janeiro de 2011 o convite à apresentação de propostas para 2011 ao Programa EIE, as quais terão de ser submetidas unicamente através de via electrónica para o site da EACI (http://ec.europa.eu/intelligentenergy) até às 17 horas (de Bruxelas) do dia 12 de Maio de 2011, excepto para a Iniciativa 10.4.4. “Building Workforce Training and Qualification” que tem como data limite, as 17 horas (de Bruxelas) do dia 15 de Junho de 2011.


.:: Info Day em Portugal ::.

A Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) vai promover uma sessão de informação “Info-Day” no dia 17 de Março de 2011, das 14:00 às 18:00 horas, no anfiteatro da Direcção Regional de Economia do Norte do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, no Porto, para disseminar a informação relativa ao Programa.

Será necessário fazer a inscrição na DGEG, por fax ou e-mail até ao dia 10 de Março de 2011.

A inscrição será posteriormente confirmada pela DGEG, dada a limitação da capacidade da sala.

Esta sessão destina-se a representantes de entidades e empresas do sector público e privado.

Serão debatidas as questões relacionadas com o funcionamento do Programa e prestados esclarecimentos com vista à apresentação de propostas de candidaturas a serem financiadas pelo Programa Energia Inteligente – Europa 2007-2013.

O evento contará com a participação de um representante da “Executive Agency for Competitiveness and Innovation”, da Comissão Europeia.

Fonte: DGEG


fevereiro 01, 2011

1ª Conferência Anual do ENERGYIN | 10/11 FEV 2011


:: 1ª Conferência Anual do ENERGYIN ::

.:: 10/11 FEV 2011 ::.



Fonte: ENERGYIN

LNEG vai certificar a eficiência energética nos edifícios da administração pública


:: LNEG vai certificar a eficiência energética nos edifícios da administração pública ::


A promessa foi dada em Conselho de Ministros e confirmada pela publicação em Diário da República do Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (ECO.AP): Portugal vai ter um mercado de certificados brancos para a eficiência energética em edifícios públicos. Apesar de a legislação específica ainda estar em elaboração, as novas regras já causam expectativa no mercado da consultoria energética.

O novo mecanismo de mercado vai envolver proprietários de edifícios e empresas especializadas na comercialização de energia, assim como uma entidade responsável pela certificação. O Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) deverá ficar encarregue do processo de certificação da eficiência energética dos edifícios, de acordo com fonte governamental. Ainda não há, contudo, previsões para a apresentação do Decreto-Lei que vai definir o mercado dos certificados brancos. «A decisão da quantidade de certificados brancos a apresentar no mercado e o preço atribuído dependerá sempre do Estado», acrescenta ainda a fonte da Secretaria de Estado da Energia e Inovação.

O funcionamento deste mecanismo é semelhante ao que foi criado para títulos de emissões de CO2 ou para títulos de combustíveis. Aplicando-se apenas à eficiência energética alcançada em edifícios, a prestação em edifícios públicos acima do objectivo de 20 por cento será premiada com um conjunto de certificados de eficiência. Os títulos poderão depois ser vendidos a empresas de comercialização de energia, obrigadas a apresentar uma quantidade anual ao Estado, criando um dinamismo e uma valorização de mercado da eficiência energética.

Desta forma, Portugal segue o exemplo de vários países europeus. A Itália implementou um esquema semelhante em 2005, sendo seguida pela França um ano mais tarde. No Reino Unido, o modelo em vigor é misto, havendo a possibilidade de comercializar as obrigações e as poupanças. Um modelo alternativo, sem implicação de comercialização, foi desenvolvido pela Flandres (região da Bélgica). Enquanto a maioria dos esquemas europeus diz respeito a obrigações para os comercializadores de gás e electricidade, a Itália é a excepção, pondo a obrigação sobre as distribuidoras.

Questionado sobre a criação de um mercado de certificados brancos, Luís Mira Amaral fala em «aproveitamento burocrático» da matéria da eficiência energética. Apesar de considerar que uma verdadeira política energética passa por analisar todas as soluções do lado da oferta e da procura, o que inclui as questões de eficiência energética, o ex-ministro da Indústria e Energia tem dúvidas sobre a eficácia deste mecanismo. «Quanto maior a intervenção do governo, quanto maior a burocracia, mais há lugar a conflitos e à intervenção dos advogados», afirma o responsável, lembrando a falta de tranparência dos regulamentos energéticos e a intervenção político-administrativa nos processos.

A falta de sensibilização e formação dos agentes é um dos problemas apontados por Mira Amaral à implementação de legislação de eficiência energética. «Não basta fazer legislação, é preciso formar os agentes nesta matéria», explica, exemplificando com as falhas de competência de arquitectos, projectistas e licenciadores de algumas autarquias.


.:: ECO.AP arranca com calendário apertado ::.

A questão da sensibilização dos agentes públicos é particulamente pertinente perante o calendário apertado do ECO.AP. Promulgado em Janeiro, a Resolução prevê que as entidades públicas designem, em 90 dias, um gestor local de energia. Uma condição que para a Câmara de Bragança, por exemplo, será certamente cumprida. «O município de Bragança encontra-se em condições para designar o gestor local de energia, no prazo estipulado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 2/2011», afirma o presidente da câmara municipal, António Jorge Nunes. O autarca defende ainda que o ECO.AP irá permitir uma «continuidade ao trabalho desenvolvido pelo município no âmbito da eficiência energética».

Para as empresas de serviços energéticos (ESCO), o ECO.AP e o calendário apertado também são vistos com bons olhos. «O importante é o programa ECO.AP e a legislação ESCO arrancaram o mais rápido possível, para se dinamizar o sector», comenta Miguel Matias, administrador da Self Energy, sublinhando que, quanto mais tarde se implementarem estas decisões, «menos milhões de euros se poupam ao Estado e ao país». O responsável realça ainda que «é bom ser o Estado a dar o exemplo da boa prática».

A urgência na implementação do programa é palavra de ordem entre as empresas. Afinal, Portugal tem menos de uma década para alcançar o objectivo ambicioso de eficiência energética a que se propõs (20 por cento). Para tal, a Resolução do Conselho de Ministros prevê que, neste primeiro semestre de 2011, cada ministério deva seleccionar entidades que representem pelo menos 20 por cento do seu consumo de energia, com vista ao lançamento de um processo de contratação pública para a gestão de eficiência energética. Até 2013, cada ministério deve igualmente concretizar medidas de redução do consumo em todas as entidades na sua dependência, através de contratos de gestão de eficiência energética.

Fonte: Ambiente Online

.:: Links ::.

:: Programa de Eficiência Energética na Administração Pública - ECO.AP ::

Siemens elege Portugal para experiência mundial


:: Siemens elege Portugal para experiência mundial ::

.:: A multinacional alemã Siemens vai testar em Portugal uma tecnologia inovadora na área da energia solar ::.

A Siemens, a EDP Inovação e a Universidade de Évora, em parceria com o Ministério Alemão do Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear e outras empresas tecnológicas alemãs como a German Aerospace Center (DLR), a K+S AG, a Senior Berghöfer GmbH e a Steinmüller Engineering GmbH, vão construir em Portugal um protótipo de central solar termoeléctrica que funcionará com sal fundido como meio de transferência de calor.

Este projecto - o primeiro do seu género em Portugal - tem como principal objectivo demonstrar a viabilidade técnica e económica das centrais solares termoeléctricas com colectores cilindro parabólicos. Serão ainda investigadas propostas de melhorias na fusão do sal e adaptações do design da central.

As centrais térmicas deste tipo concentram a luz solar através de espelhos parabólicos, usando um tubo receptor que contém o sal fundido Actualmente, as centrais solares termoeléctricas deste tipo utilizam óleos térmicos como meio de transferência de calor, com os seus colectores cilindro-parabólicos a operar a temperaturas que rondam os 400ºC.

Com um comprimento previsto de 300 metros, a instalação em Évora, irá utilizar sal fundido como substituição dos convencionais óleos térmicos, operando a temperaturas que ultrapassarão os 500ºC. O vapor gerado a temperaturas mais elevadas irá permitir que a turbina a vapor funcione com maior eficiência durante a produção de energia.

A Universidade de Évora terá a seu cargo os testes e optimização desta tecnologia durante três anos. Por seu turno, a EDP Inovação (Energias de Portugal) vai disponibilizar o local e a instalação deste projecto.

O sal como condutor de calor

O potencial oferecido pelos diferentes tipos de sal será investigado nesta instalação experimental, que vai ser equipada com tubos receptores da Archimede Solar Energy (ASE), empresa participada em 45% pela Siemens.

O projecto não incluirá unicamente o sal refinado, mas também sais de diferentes composições. Um dos desafios relacionados com a utilização de outras composições de sal é também a descoberta de meios para baixar o ponto de fusão dos mesmos. O risco potencial de congelação nos sistemas que transportam o sal e as perdas de calor ao longo do processo podem ser, assim, reduzidas significativamente.

Actualmente, o sal fundido já é utilizado como meio de transferência de calor na Priolo Gargallo, central solar termoeléctrica na Sicília, Itália, também equipada com tubos receptores produzidos pela ASE.

Os componentes para as centrais solares termoeléctricas são parte integrante do portefólio ambiental da Siemens.

No ano fiscal transacto, as receitas do portefólio totalizaram €28 mil milhões, tornando a Siemens o maior fornecedor de tecnologias ambientais do mundo.

Fonte: Expresso