março 14, 2011

REPAP 2020: Roteiro Nacional das Energias Renováveis


:: REPAP 2020 ::

.:: Roteiro Nacional das Energias Renováveis ::.

Este documento foi desenvolvido pela APREN no âmbito do projecto europeu REPAP 2020, tendo por objectivo constituir um instrumento técnico de apoio à elaboração do Plano Nacional das Energias Renováveis imposto pela Directiva 2009/28/CE. Esta nova Directiva das Energias Renováveis define uma meta de 31% de incorporação de energia de Fontes de Energia Renováveis (FER) no consumo de energia final em Portugal, além de uma meta de 10% de energias renováveis nos transportes; esta última comum a todos os Estados Membros.
(...)

:: Roteiro Nacional das Energias Renováveis - Aplicação da Directiva 2009/28/CE ::
:: ANEXOS (Roteiro Nacional das Energias Renováveis) ::

Fonte: REPAP 2020

Edificio Energeticamente Eficientes - 7º PROGRAMA-QUADRO – Parcerias Publico Privadas


:: 7º PROGRAMA-QUADRO – Parcerias Publico Privadas ::

.:: Edificio Energeticamente Eficientes ::.
.:: Porto & Lisboa ::.


.:: Porto - 24 de Março de 2011 ::.

:: Consulte - Agenda Porto ::

Local :
Auditório da Escola de Gestão do Porto (EGP)
Rua de Salazares, 842
4149-002 Porto

--

.:: Lisboa - 25 de Março de 2011 ::.

:: Consulte - Agenda Lisboa ::

Local :
Representação da Comissão Europeia em Portugal - Edificio Jean Monnet
Largo Jean Monnet 1, 10º


Fonte: Gabinete de promoção do 7º programa quadro de I&DT

março 08, 2011

Energia: Regras para ser miniprodutor de eletricidade mudam em Abril


:: Regras para ser miniprodutor de eletricidade mudam em Abril ::

.:: Decreto-Lei n.º 34/2011 ::.

As regras para ser miniprodutor de eletricidade vão mudar em Abril, segundo o decreto-lei hoje publicado em Diário da República, que obriga a consumir pelo menos metade do produzido, caso contrário pagará coimas até os 44 mil euros.

O decreto-lei n.º 34/2011 vem definir as condições para a produção de eletricidade em instalações de pequena potência a partir da energia do sol, do vento, da água. Quem não cumprir pode pagar coimas que vão dos 100 aos 3740 euros (caso seja em nome individual) e dos 250 aos 44.800 euros (empresas).

As entidades interessadas em tornar-se miniprodutores devem inscrever-se na internet em www.renovaveisnahora.pt. Depois é-lhes indicada a quantidade de eletricidade que podem produzir. Sendo que "a potência máxima atribuível para ligação à rede é de 250 kW”, lê-se no diploma.

Para se ser produtor é necessário consumir uma quantidade de eletricidade igual ou superior a metade da eletricidade que se pretende produzir e não se pode injetar na rede elétrica mais do que metade da potência contratada para consumo com o fornecedor de eletricidade.

O valor pago pela electricidade depende do regime escolhido pelo produtor: geral ou bonificado.

No regime geral, o preço depende apenas das condições do mercado, não havendo interferência do Governo. Já no regime bonificado, o preço depende das fontes de energia usadas pela miniprodução (por exemplo, se usar energia solar recebe mais do que se usar energias não renováveis) e da potência produzida (as unidades de menor potência recebem uma tarifa pré-definida, as de maior potência recebem um valor mais baixo, negociado com o fornecedor de eletricidade).

Grande parte das obrigações que o diploma veio agora criar serão taxadas. O pedido de registo da unidade de miniprodução, o pedido de reinspecção da unidade de miniprodução, o pedido de averbamento de alterações ao registo da miniprodução, com e sem emissão de novo certificado de exploração estão sujeitos a taxas, que deverão ser definidas em breve por portaria.

No texto do decreto-lei fica-se a saber que até agora "o regime da produção com autoconsumo não teve a aceitação esperada, sendo muito poucas as unidades por ele actualmente regidas". Por isso decidiu-se revogar os diplomas que definiam a microprodução, apesar de as instalações já criadas continuarem a reger-se por aquela lei.

Fonte: Sapo Notícias

.:: Links ::.

:: Decreto-Lei n.º 34/2011 ::

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Errata facultada pelo Cláudio Monteiro:

A nova lei referida na notícia (Decreto-Lei n.º 34/2011) refere-se ao novo regime de mini-geração, em nada revoga o regime de micro-geração. A MINI-geração destina-se a fotovoltaico em ambiente urbano, já de dimensão média, até 250 kW (7500m2 de área). A MICRO-geração, diz respeito aos pequenos sistemas instalados até agora, no sector residencial, com máximo de 3,6 kW (25 m2 de área).
Nesta nova lei de mini-geração, tal como na micro-geração, o produtor tem o direito de vender toda a energia à rede, nem sequer pode ser doutra forma porque as instalações de produção e consumo deverão ser totalmente independentes.
Imagino que a notícia errada se deva a uma má interpretação do texto da lei que diz “A energia consumida na instalação de utilização seja igual ou superior a 50 % da energia produzida pela unidade de miniprodução, …” , o que quer dizer que a instalação de produção não pode vender á rede anualmente mais que 50% da energia que a instalação de consumo consome anualmente.

LNEG coordena Rede de Compras Sustentáveis


:: LNEG coordena Rede de Compras Sustentáveis ::

.:: LIFE-Ambiente Building SPP - Capacity Building in Sustainable Public Procurement ::.

Rede de cooperação para organizações da administração pública central e local destinada à reflexão, formação e partilha de boas práticas sobre as Compras Públicas Sustentáveis.

No passado dia 22 de Fevereiro, realizou-se no Campus do Lumiar a reunião de arranque da Rede de Compras Sustentáveis, uma Rede de cooperação para organizações da administração pública central e local destinada à reflexão, formação e partilha de boas práticas sobre as Compras Públicas Sustentáveis.

O estabelecimento desta Rede em Portugal é uma das actividades centrais do projecto LIFE-Ambiente Building SPP - Capacity Building in Sustainable Public procurement, que será desenvolvido em Portugal e na Grécia.

O LNEG é o coordenador europeu do projecto e a parceria em Portugal é constituída pela Agência Nacional de Compras Públicas (ANCP), Câmara Municipal de Torres Vedras, Câmara municipal de Loures e Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto (LIPOR). Para além destes parceiros, a Rede conta já com mais 15 organizações que pretendem aumentar e partilhar os seus conhecimentos nesta temática.

Esta reunião teve como objectivo fazer a apresentação do projecto e dos objectivos da Rede de Compras Sustentáveis a todos os participantes (35 no total), bem como fazer o levantamento das suas principais expectativas, dificuldades e áreas de interesse. O balanço final foi muito positivo, dado a elevada participação na sessão e o interesse demonstrado no tema.

Fonte: LNEG

POEM: Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo


:: POEM: Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo ::

A versão final do Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo (POEM), que está a ser realizada pelo Instituto da Água (INAG), deverá estar concluída em Julho, depois de ponderadas as participações enviadas no âmbito da consulta pública, que decorreu até ao final de Fevereiro.

À margem da sessão de apresentação que decorreu em Fevereiro em Lisboa , Margarida Almodôvar, responsável do INAG pela elaboração do plano, disse acreditar que o POEM entrará em vigor até ao final do ano:«Prevemos que exista um conjunto de medidas estruturantes encetadas a curto prazo, sendo que é nesse âmbito que vamos começar rapidamente a promover o envolvimento das entidades», revelou a responsável, sublinhando que as áreas das regiões autónomas da Madeira e Açores não estão cobertas, «face às suas especificidades regionais» e devido ao facto da União Europeia prever que os planos sejam apresentados em épocas diferentes.

«Mais do que um plano de ordenamento, o POEM é um roteiro de utilização», sumarizou Orlando Borges, presidente do INAG, sublinhando que as medidas previstas no plano - de carácter geral e sectorial – têm grande flexibilidade, sendo que algumas das medidas são para começar a implementar o mais rapidamente possível: ao Ministério do Ambiente caberá assegurar o envolvimento e acompanhamento das entidades e ministérios; o Ministério da Ciência e Ensino Superior será incumbido de assegurar fontes de financiamento para projectos de I&DT; os ministérios das Obras Públicas e Economia deverão potenciar novas oportunidades no âmbito do turismo náutico, aquicultura, recursos minerais e energia.

«Uma das tarefas importantes prende-se com o licenciamento da simplificação processual. Era importante a Administração fomentar a ideia do balcão único: um projecto,uma licença, uma entrada», defendeu, lembrando que actualmente, em Portugal, só uma «pequeníssima percentagem directa do PIB (um a dois por cento) advém de actividades ligadas ao mar».

POEM sem foco objectivo

Para Tiago Pitta e Cunha, consultor da Presidência da República para os Assuntos do Mar, é preciso um plano de acesso ao mar e menos burocracia. Apesar de ressalvar a visão holística do mar inserida no POEM, o responsável apontou algumas críticas, nomeadamente o facto de as medidas não terem um carácter mais vinculativo.

Para além disso, Tiago Pitta e Cunha considera que os eixos fundamentais do plano deveriam ser a economia e a protecção de recursos naturais, sublinhando ao «querer resolver todos os problemas ligados ao mar, o POEM perde o foco objectivo».

A proposta de governança inserida no plano e a questão do financiamento são assuntos que não deveriam ter sido incluídos no POEM, de acordo com o responsável. Já na parte de definição das zonas de protecção ambiental, o especialista considera que, para além de identificadas, as zonas deveriam ter sido estudadas criticamente. «Devemos criar uma via verde para o mar, sendo que o retorno económico do seu uso deve ser uma prioridade. Temos de alterar o paradgima e a simplificação do licenciamento é a mãe das medidas estruturantes», defendeu.

Fonte: Ambiente Online

Stream Map: Nasceu base de dados do sector hídrico


:: Stream Map ::

.:: Nasceu base de dados do sector hídrico ::.
.:: HYDI: The European Hydro Database ::.

É uma base de dados europeia que vai congregar uma série de informações relativa ao sector hídrico dos 27 países da União Europeia (UE): energia, dados económicos de custos e emprego, e dados de políticas com a descrição das tarifas e legislação aplicável.

Gratuita e acessível ao público, esta base de dados pretende constituir-se como uma importante fonte de informação para os cidadãos, empresas e jornalistas,funcionando como uma ferramenta essencial para análise do sector a nível nacional e europeu, permitindo a elaboração de recomendações para o futuro e o acompanhamento e monitorização de planos e programas.

O projecto é do consórcio europeu Stream Map, constituído pela Associação Europeia de Pequenas Centrais Hídricas (ESHA - European Small Hydro Association) e dez associações nacionais, entre as quais a APREN – Associação de Energias Renováveis.

As pequenas centrais hídricas da UE produzem electricidade suficiente para abastecer mais de 13 milhões de famílias por ano e desempenham um importante papel no mix energético europeu e na transição para uma economia baixa em carbono.

Estas centrais contribuem para a diminuição de 29 milhões de toneladas de CO2, o que significa um custo evitado de aproximadamente 766 milhões de euros.

Prevê-se ainda que a produção de electricidade desta fonte tenha um crescimento médio de 1,75 por cento ao ano até 2020. Além de facilitarem a gestão da rede eléctrica, os pequenos aproveitamentos hídricos utilizam recursos endógenos e promovem o desenvolvimento local, pois constituem uma fonte de emprego e rendimento para as populações do interior.

O site do Stream Map apresenta ainda uma perspectiva dos principais desenvolvimentos deste sector em toda a União Europeia.

Fonte: Ambiente Online

.:: Links ::.

:: Stream Map: Leaflet ::
:: Stream Map: Site ::

Contratos públicos para eficiência energética já são realidade


:: Contratos públicos para eficiência energética já são realidade ::

A exigência de longa data das empresas de serviços energéticos (ESE) nacionais teve um final feliz com a publicação, na segunda-feira, do Decreto-Lei nº 29/2011, que estabelece um regime de contratação pública para implementação de medidas de eficiência energética. O diploma apresenta um regime jurídico de contratação pública pioneiro em Portugal, uma vez que a ESE é escolhida em função da maior economia de energia prevista para a entidade adjudicante.

Este Decreto-Lei veio completar o quadro legal iniciado pelo Programa de Promoção da Eficiência Energética na Administração Pública – ECO.AP. Neste sentido, o que está realmente em causa são as poupanças efectivas no consumo energético e não, por exemplo, a implementação de sistemas de produção de energia. Ou seja, projectos de miniprodução ou de co-geração podem ser incluídos no caderno de encargos como parte da proposta a concurso, mas não são considerados como critério de adjudicação.

De forma a poderem ser convidadas a apresentar as suas propostas em futuros procedimentos concursais, as empresas de serviços energéticos têm que se registar, no prazo de 90 dias, na Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). No processo de selecção, as ESE terão que comportar uma vistoria inicial aos edifícios e equipamentos públicos em causa. Caso sejam seleccionadas para uma segunda fase, as empresas vão igualmente assumir os encargos de uma auditoria energética, que servirá como ferramenta de decisão ao perfil de consumo de energia e às medidas propostas.

O modelo ESE – conhecido internacionalmente como ESCO – representa um modelo de partilha de riscos entre a empresa que presta serviços energéticos e a entidade adjudicante. Desta forma, há um investimento inicial por parte das entidades privadas, que será posteriormente amortizado em função dos ganhos de energia alcançados.

:: Decreto-Lei n.º 29/2011 ::

Fonte: Ambiente Online

março 06, 2011

GREEN TRANSITION SCOREBOARD


:: GREEN TRANSITION SCOREBOARD ::

THE GREEN TRANSITION SCOREBOARD® (GTS) is a time-based global tracking of the private financial system for all sectors involved with green markets, producing a transparent line of sight toward the ethical progress of wealth building as defined by the triple bottom line of planet, people and profits.

The GTS logo represents a visual symbol for inevitable human progress whose barometer rises, away from the symbols of the out-dated Fossil Fuel Era, as green investments increase over the next ten years and we enter the next economy – the age of light.

The GTS was created and realized by Hazel Henderson and Ethical Markets Media. It is updated and maintained by Ethical Markets Media, LLC. Financial data and organizations included in the GTS are screened by the strictest of rigorous social, environment, and ethical auditing standards.

FEBRUARY 2011 UPDATE

The GREEN TRANSITION SCOREBOARD® tracking private sector investments since 2007 in green companies and technologies globally now totals more than $2 trillion. The Green Transition Scoreboard® represents time-based, global research of non-government investments and commitments for green markets in Renewable Energy, Efficiency and Green Construction, Cleantech, Smart Grid and Corporate R&D. The February 2011 update of the GTS totals $2,005,048,785,088 from 2007 to the end of 2010, significant because many studies indicate that investing $1 trillion annually until 2020 will accelerate the Green Transition worldwide. This updated 2011 finding puts global investors and countries on track to reach the $10 trillion in investments goal by 2020, setting the path for governments and institutional investors to follow.

The Green Transition Scoreboard® tracks five sectors: Renewable Energy; Efficiency and Green Construction; Cleantech; Smart Grid; and Corporate R&D.

Fonte: Ethical Markets

Primeiro edifício de alta eficiência energética: Nova ESAN: máquina energética para navegar no futuro


:: Primeiro edifício de alta eficiência energética ::

.:: Nova ESAN: máquina energética para navegar no futuro ::.

Vai nascer na Quinta do Comandante, em Oliveira de Azeméis, pela mão da Universidade de Aveiro e da Câmara Municipal, o primeiro edifício público de alta eficiência energética e baixo impacte em Portugal. Trata-se do projecto Parque do Cercal – Campus para a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo Qualificado que inclui as novas instalações da Escola Superior Aveiro Norte (ESAN) e será uma referência em termos de eficiência energética e sustentabilidade.

«Este novo edifício Parque do Cercal – Campus para a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo Qualificado é uma máquina energética concebida para navegar ao longo dos anos numa relação calculada e equilibrada entre qualidade ambiental e consumo», caracteriza a memória descritiva do projecto. Desde o início da concepção do projecto que a arquitectura do edifício obedeceu a princípios de sustentabilidade e, em particular, de eficiência energética, buscando um eficaz equilíbrio entre o aproveitamento da luz solar e as aberturas no sentido de manter constante a temperatura do interior. Logo, na implantação, procurou preservar, tanto quanto possível, as manchas de folhosas autóctones (carvalhos e sobreiros, por exemplo).

Para além da novidade na lógica de concepção, ainda mais invulgar é a solução adoptada para climatização do edifício, fazendo uso da energia geotérmica – uma das fontes possíveis de energia renovável -, princípio também a aplicar, embora de forma diferente, nos futuros edifícios da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA) e no Complexo de Interdisciplinar de Ciências Físicas Aplicadas à Nanotecnologia e à Oceanografia, no campus da Universidade de Aveiro. A temperatura do solo ajuda a regular a temperatura do edifício, ou seja, aquece ou arrefece (consoante a temperatura exterior) a água que corre nas tubagens existentes nas perfurações a 120 metros de profundidade e que estão ligadas ao sistema de climatização do edifício. A metodologia e tecnologia a utilizar são inéditas em Portugal, apesar de sobejamente utilizadas nos países do norte da Europa.

O projecto Parque do Cercal – Campus para a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo Qualificado inclui as novas instalações da Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologia de Produção Aveiro Norte (ESAN) e um conjunto de iniciativas de apoio e articulação com o tecido económico da região. A obra será financiada pelo «ON.2 – O Novo Norte» (Programa Operacional Regional do Norte) e, em breve, será lançado o concurso público para realização da empreitada.

O edifício foi concebido por uma equipa composta pela Estrutura de Projecto de Arquitectura e Desenvolvimento Físico da Universidade de Aveiro e por um conjunto de técnicos especialistas em eficiência energética – contribuindo para a investigação de ponta da UA. A obra constitui em si mesmo um modelo de intervenção, no qual se opta pela optimização da qualidade ambiental e higrotérmica (temperatura e humidade relativa) com um consumo muito baixo de recursos materiais e energéticos, pela redução das emissões de águas residuais, energia e gases, e pela minimização do impacto sobre a saúde humana, os recursos naturais, as alterações climáticas e a qualidade dos ecossistemas, projectando deste modo, todo o ciclo de vida do edifício.

Este projecto pretende constituir-se também uma referência no âmbito das áreas de Acolhimento Empresarial e Inovação, com as valências de: ensino e formação; investigação e desenvolvimento tecnológico; apoio à incubação de novas empresas; estímulo ao empreendedorismo; promoção do emprego qualificado; apoio activo ao tecido económico local e regional. Cerca de 2.700 m2 serão de área útil, no qual se incluem cerca de 600 m2 de laboratórios, 500 m2 de oficinas, um auditório de 200 m2 e vários espaços para formação e reuniões. Está ainda prevista a construção de um novo acesso e de estacionamento.

Fonte: UA

Renewable Energy Targets: 2011 Progress reports


:: 2011 Progress reports ::

.:: Renewable Energy Targets: Commission calls on Member States to boost cooperation ::.

The European Commission presented on 31 January 2011 its Communication "Renewable Energy: Progressing towards the 2020 target".

It shows that the 2020 renewable energy policy goals are likely to be met and exceeded if Member States fully implement their national renewable energy action plans and if financing instruments are improved. It also stresses the need for further cooperation between Member States and a better integration of renewable energy into the single European market. Estimates indicate that such measures could lead to 10 billions Euros savings each year.

Summary of Member States' progress

:: Member States progress in reaching various renewable energy targets ::

Fonte: European Commission - Energy



Fonte: European Commission - Energy

Açores: 100 milhões de euros para energias renováveis


:: 100 milhões de euros para energias renováveis ::

A Electricidade dos Açores tem previsto, para o período 2011/2015, um extenso plano de empreendimentos no sector das energias alternativas.

A EDA tem previsto para o período de 2011-2015 um extenso plano de novos empreendimentos em aproveitamento de energias renováveis, de que resulta um investimento total de cerca de 100 milhões de euros. A informação é avançada por Roberto Amaral, presidente do Conselho de Administração da Eléctrica dos Açores. Segundo diz, "a concretização de todos esses investimentos permitirá aumentar, em 2015, a parcela correspondente à produção com base em energias renováveis dos actuais cerca de 28% para cerca de 50% no total dos Açores, e evitar a emissão de mais cerca de 164 mil toneladas de CO2 por ano a partir dessa data".

Por ilhas, está prevista, para Santa Maria, a ampliação do actual parque eólico, com a instalação de mais dois aerogeradores de potência unitária igual a 300 kW. "A concretização deste investimento, prevista para 2011, irá permitir um acréscimo de capacidade de produção anual na ordem dos 1,6 Gwh. O Parque Eólico do Figueiral passará a contar com uma potência total instalada de 1.500 kW, mais 67% do que a actual."

Na Terceira, "ao nível da produção geotérmica, os resultados dos trabalhos já efectuados permitem fazer uma previsão de uma potência geotérmica disponível, numa fase inicial (Fase - A), não superior a 3 MW", explica Roberto Amaral. "Estima-se para esta fase uma produção média anual de energia eléctrica da ordem dos 24 GWh. No entanto, prevê-se ainda a continuação dos trabalhos de prospecção no sentido de se aferir da possibilidade em se obter um potencial geotérmico com capacidade para uma potência de pelo menos mais 7 MW (Fase B), de modo a que, no conjunto, se consiga uma potência total disponível de cerca de 10 MW." Por outro lado, e como forma de compensar o atraso do projecto geotérmico, a EDA prevê concretizar, em 2011, a ampliação do actual Parque Eólico da Serra do Cume, com a montagem de mais 5 aerogeradores com potência unitária de 900 kW.

Para a Graciosa está prevista a instalação de mais dois aerogeradores, a transferir do actual parque eólico do Faial, de potência unitária igual a 300 kW, bem como a desmontagem dos dois ae- rogeradores em fim de vida útil de potência unitária igual a 100 kW. Em resultado da conclusão destas acções, previstas para 2011, o Parque Eólico da Serra Branca passará a contar com uma potência total instalada de 1.200 kW, mais 50% do que a actual.

Para S. Jorge está prevista a instalação de três novos aerogeradores com 330 kW de potência unitária. "A par desta intervenção, está também prevista a desclassificação de uma potência de 550 kW, correspondente a cinco aerogeradores em fim de vida útil. Assim, está previsto que, a partir de 2011, o Parque Eólico do Pico da Urze tenha uma potência total instalada de 1.590 kW, mais 38% do que o presente." Nesta ilha, está também prevista a construção de um aproveitamento hidroeléctrico, utilizando o potencial hídrico da Ribeira do Salto.

Para o Pico está prevista a ampliação do actual parque eólico, com a instalação de dois aerogeradores de 300 kW. Com esta ampliação, prevista para 2011, o Parque Eólico Terras do Canto passará a contar com uma potência total instalada de 2.400 kW, mais 33% do que a actual.

No Faial será construído um novo parque eólico. Nesta infra-estrutura serão instalados cinco aerogeradores com potência unitária igual a 850 kW. Com a sua entrada em serviço, prevista para 2011, a ilha passará a contar com uma potência eólica total instalada de 4.250 kW. O novo parque eólico terá uma produção anual estimada próxima dos 12,8 GWh.

Para as Flores estão previstos dois investimentos em aproveitamentos hidroeléctricos. "O primeiro corresponde à remodelação da Central Hidroeléctrica de Além-Fazenda, cuja conclusão está prevista para 2012/2013. O segundo investimento compreende à construção de uma nova central hídrica, para aproveitamento do potencial hidroeléctrico da Ribeira Grande, cuja entrada em serviço está prevista para 2013."

Fonte: Expresso das Nove


Seminário PPEC - Avaliação de Resultados e Perspectivas Futuras


:: Seminário PPEC - Avaliação de Resultados e Perspectivas Futuras ::

A ERSE realizou no dia 11 de Fevereiro de 2011, no Centro Cultural de Belém, o Seminário "Avaliação de Resultados e Perspectivas Futuras" que visou divulgar os resultados do PPEC 2007 e discutir as perspectivas futuras sobre a promoção da eficiência no consumo de energia eléctrica.

Foram apresentados pela ERSE os resultados finais da primeira edição do PPEC, cuja implementação terminou em Abril de 2010, nomeadamente as acções implementadas, o seu custo e os benefícios alcançados, e relatadas pelos promotores algumas das medidas do PPEC 2007.
Em termos globais os objectivos que o PPEC pretendia atingir foram atingidos com sucesso, sendo mesmo largamente ultrapassados: foi possível duplicar as poupanças previstas e as emissões de CO2 evitadas, a um custo inferior ao previsto em cerca de 7%.
A totalidade das medidas permite evitar, até 2023, o consumo de 770 GWh de energia eléctrica, o que corresponde ao consumo anual de cerca de 257 mil famílias, e 285 mil toneladas de CO2 evitadas, o que equivale às emitidas por cerca de 127 mil automóveis em circulação durante um ano.
Assim, esta primeira edição permitiu obter benefícios de 74 milhões de euros, sete vezes superiores aos 10 milhões de euros investidos.

O seminário teve também como objectivo promover o debate sobre as perspectivas futuras para a promoção da eficiência no consumo da energia eléctrica, contando com um painel com as participações da DECO, da CIP, da Quercus e da Universidade de Coimbra.

Numa altura em que o PPEC vai já na sua quarta edição, com o lançamento do PPEC 2011-2012, a ERSE organizou ainda uma exposição na qual 15 promotores apresentaram conteúdos e materiais de algumas medidas de promoção da eficiência no consumo de energia implementadas ao longo das várias edições do programa.

:: Consulte o documento de avaliação dos resultados: PPEC 2007 – Balanço e Resultados ::

Fonte: ERSE