:: Comissão Europeia tenta salvar meta de eficiência energética ::
O frenesim é grande no interior da Comissão Europeia, à medida que cresce a certeza de que a meta não-vinculativa de 20 por cento de eficiência energética em 2020 não será alcançada. «Se nada mudar nos próximos anos, a UE atingirá apenas metade do objectivo», afirma a instituição, em comunicado de imprensa. O que poderá, então, a Europa fazer, para mudar este cenário?»
Tornar a medida obrigatória está fora de questão. Isto porque o objectivo dos 20 por cento faz parte de um triunvirato de metas até 2020, onde já há dois aspectos vinculativos (redução de emissões de CO2 e maior incorporação de energias renováveis). Daí que a Comissão Europeia tenha iniciado um esforço derradeiro para pôr a eficiência energética à velocidade pretendida.
A 22 de Junho, a instituição europeia propôs um novo conjunto de medidas neste domínio, sendo que algumas delas são obrigatórias. Uma das medidas mais ambiciosas – e vinculativa – passa pela poupança de 1,5 por cento no volume de energia vendido anualmente pelos distribuidores de energia e empresas de venda a retalho. Contudo, a ideia não cortar o abastecimento, mas sim reflectir a aplicação de medidas de eficiência energética junto dos consumidores finais.
Como complemento deste esforço, foi lançado a 1 de Julho um novo Fundo Europeu para Eficiência Energética, integrado no Programa Energético Europeu para a Recuperação Económica. Dotado, para o seu lançamento, de 256 milhões de euros, o Fundo vai financiar projectos de eficiência energética e renováveis em meio urbano.
O financiamento é feito, na sua maioria, pelo Programa Energético, embora uma parte tenha sido disponibilizada pelo Banco Europeu de Investimento, pelo Deutsche Bank e pela Cassa Depositi e Prestiti SpA. Além deste valor, vão ser disponibilizados 20 milhões de euros para serviços de desenvolvimento técnico dos projectos.
Em termos práticos, o fundo vai materializar-se em empréstimos e garantias a autoridades locais, regionais e nacionais, de forma a promover investimentos energéticos sustentáveis.
Indústria transformadora diminui consumos
Em Portugal, o sector da indústria transformadora é o segundo maior consumidor de energia, segundo dados da PorData – Base de Dados Portugal Contemporâneo. No entanto, é de assinalar o bom desempenho em termos de consumo. Desde 2007, o sector tem vindo a diminuir os totais de energia consumida. De acordo com os dados mais recentes, de 2009, o consumo energético da indústria transformadora ronda os 14,5 mil Gwh.
Como sector com maiores consumos, continua o sector definido como “outros”. Muito abaixo, os sectores do comércio e da restauração/alojamento ocupam o terceiro e quarto lugar do ranking de consumos por sector económico.
Por tipo de consumo, a indústria continua muito acima dos consumidores domésticos e não domésticos, dos edifícios estatais e iluminação das vias públicas.
Fonte: Ambiente Online
Tornar a medida obrigatória está fora de questão. Isto porque o objectivo dos 20 por cento faz parte de um triunvirato de metas até 2020, onde já há dois aspectos vinculativos (redução de emissões de CO2 e maior incorporação de energias renováveis). Daí que a Comissão Europeia tenha iniciado um esforço derradeiro para pôr a eficiência energética à velocidade pretendida.
A 22 de Junho, a instituição europeia propôs um novo conjunto de medidas neste domínio, sendo que algumas delas são obrigatórias. Uma das medidas mais ambiciosas – e vinculativa – passa pela poupança de 1,5 por cento no volume de energia vendido anualmente pelos distribuidores de energia e empresas de venda a retalho. Contudo, a ideia não cortar o abastecimento, mas sim reflectir a aplicação de medidas de eficiência energética junto dos consumidores finais.
Como complemento deste esforço, foi lançado a 1 de Julho um novo Fundo Europeu para Eficiência Energética, integrado no Programa Energético Europeu para a Recuperação Económica. Dotado, para o seu lançamento, de 256 milhões de euros, o Fundo vai financiar projectos de eficiência energética e renováveis em meio urbano.
O financiamento é feito, na sua maioria, pelo Programa Energético, embora uma parte tenha sido disponibilizada pelo Banco Europeu de Investimento, pelo Deutsche Bank e pela Cassa Depositi e Prestiti SpA. Além deste valor, vão ser disponibilizados 20 milhões de euros para serviços de desenvolvimento técnico dos projectos.
Em termos práticos, o fundo vai materializar-se em empréstimos e garantias a autoridades locais, regionais e nacionais, de forma a promover investimentos energéticos sustentáveis.
Indústria transformadora diminui consumos
Em Portugal, o sector da indústria transformadora é o segundo maior consumidor de energia, segundo dados da PorData – Base de Dados Portugal Contemporâneo. No entanto, é de assinalar o bom desempenho em termos de consumo. Desde 2007, o sector tem vindo a diminuir os totais de energia consumida. De acordo com os dados mais recentes, de 2009, o consumo energético da indústria transformadora ronda os 14,5 mil Gwh.
Como sector com maiores consumos, continua o sector definido como “outros”. Muito abaixo, os sectores do comércio e da restauração/alojamento ocupam o terceiro e quarto lugar do ranking de consumos por sector económico.
Por tipo de consumo, a indústria continua muito acima dos consumidores domésticos e não domésticos, dos edifícios estatais e iluminação das vias públicas.
Fonte: Ambiente Online
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