dezembro 31, 2010

Decreto-Lei n.º 141/2010 - Estabelecer metas para a produção de energia com base em fontes renováveis


:: Decreto-Lei n.º 141/2010 - Estabelecer metas para a produção de energia com base em fontes renováveis ::

Na sequência da Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020), que foi aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 29/2010, de 15 de Abril, o presente decreto-lei vem estabelecer metas para a produção de energia com base em fontes renováveis e dar aos consumidores instrumentos para poderem avaliar a quantidade de energia proveniente de fontes renováveis no cabaz energético de um determinado fornecedor.

Em primeiro lugar, definem-se as metas nacionais de utilização de energia renovável no consumo final bruto de energia estabelecendo-se que, em 2020, a meta de utilização de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto de energia deve ser de 31 % e que, também em 2020, a utilização de energia proveniente de fontes renováveis no consumo energético no sector dos transportes deve ser de 10 %.

Estas metas são fundamentais para alcançar três objectivos. Por um lado, reduzir a dependência energética do País face ao exterior para 74 % em 2020, passando a produzir, a partir desta data, através de recursos endógenos, o equivalente a 60 milhões de barris anuais de petróleo, com vista a assegurar uma progressiva independência do País face aos combustíveis fósseis, conforme consta da ENE 2020. Por outro, para reduzir em 25 % o saldo importador energético com a energia produzida a partir de fontes endógenas e conseguir, assim, gerar uma redução de importações de 2000 milhões de euros.

Finalmente, para criar riqueza e consolidar um cluster energético no sector das energias renováveis em Portugal, assegurando em 2020 um valor acrescentado bruto de 3800 milhões de euros e criando mais 100 000 postos de trabalho a acrescer aos 35 000 já existentes no sector e que são consolidados. Destes 135 000 postos de trabalho do sector, 45 000 são directos e 90 000 indirectos. O impacto no PIB passará de 0,8 % para 1,7 % até 2020. Em segundo lugar, cria-se um mecanismo de emissão de garantias de origem para a electricidade a partir de fontes de energia renovável. Trata-se de um instrumento para comprovar ao consumidor final a quota ou quantidade de energia proveniente de fontes renováveis presente no cabaz energético de um determinado fornecedor. Os consumidores podem escolher um fornecedor de energia com mais informação e optar pelo fornecedor que produza com um maior recurso a energias renováveis, enquanto os agentes do mercado podem promover com mais facilidade os seus produtos.


:: Metas para a utilização de energias renováveis ::

Em 2020, 31% da energia utilizada deve ser proveniente de fontes renováveis.

Para o período entre 2011 e 2020, estão definidas as seguintes metas:



No sector dos transportes, pretende-se que, em 2020, 10% da energia consumida seja proveniente de fontes renováveis.


:: Certificados de origem para as energias renováveis ::

A partir de 1 de Janeiro de 2011, os produtores de electricidade e de energia usada para aquecimento ou arrefecimento a partir de fontes renováveis podem pedir ao Laboratório Nacional de Energia e Geologia que emita garantias de origem para a energia que produzem.

As garantias de origem permitem aos produtores de energia promover mais facilmente os seus produtos e aos consumidores conhecer melhor a oferta dos fornecedores e escolher os que usam mais energias renováveis.

As garantias de origem não podem ser pedidas por produtores que tenham recebido do Estado apoios à produção de energias de fontes renováveis (por exemplo, apoios ao investimento ou descontos nos impostos).



Fonte: DRE

Portugal faz três milhões de euros ao exportar electricidade


:: Portugal faz três milhões de euros ao exportar electricidade ::

Em apenas dois dias, Portugal conseguiu três milhões de euros através da exportação de electricidade, com base na produção de energias renováveis.

Entre 29 de Dezembro e 30 de Dezembro, Portugal vai exportar mais de 60 GW a um preço médio de 42 euros MW. Só durante o mês de Dezembro, Portugal já exportou mais de 250 GW, permitindo que 2010 seja o ano da década com saldo comercial mais favorável, segundo dados da REN.

O forte saldo exportador registado demonstra o potencial de crescimento do sector das energias renováveis em Portugal, consolidado pela Estratégia Nacional de Energia (ENE) 2020.

Ainda de acordo a REN, em 2010, 52 por cento da electricidade consumida em Portugal teve origem em fontes renováveis e endógenas.

Aprovada em Março deste ano e reconhecida por entidades internacionais como um exemplo a seguir, a ENE 2020 já permitiu, em 2010, reduzir as importações de combustíveis fósseis em cerca de 800 milhões de euros e contribuir para o equilíbrio da balança comercial do país através de mais de 400 milhões de euros exportados em equipamentos associados às renováveis.

A aposta nas novas energias tem também contribuído para a criação média anual de 7 mil empregos, sobretudo no interior do país, através da instalação de centros produtores, promovendo ainda a qualidade ambiental, já que em 2009 Portugal emitiu apenas 7,4 toneladas de CO2 per capita, um dos valores mais baixos da UE.

Fonte: TVNET

Estabelece a estrutura de gestão do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), e Gerir o Fundo de Eficiência Energética (FEE)


:: Portaria n.º 1316/2010 - Visa estabelecer a estrutura de gestão do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), e Gerir o Fundo de Eficiência Energética (FEE) ::



Fonte: DRE

Aprovado Programa de Eficiência Energética na Administração Pública - ECO.AP


:: Programa de Eficiência Energética na Administração Pública - ECO.AP ::

Resolução do Conselho de Ministros de 09 de Dezembro de 2010 cria o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública, o Eco.AP. através do qual visa obter até 2020, nos serviços públicos e organismos da administração pública, um aumento do nível de eficiência energética de 20%.

O Eco.AP apoia-se nas melhores práticas internacionais, é um programa evolutivo, que se traduz num conjunto de medidas de eficiência energética para execução a curto, médio e longo prazo nos serviços, organismos e equipamentos públicos e que tem por objectivo alterar comportamentos e promover uma gestão racional dos serviços energéticos, nomeadamente através da contratação de empresas de serviços energéticos (ESCOs).

Fonte: Governo de Portugal

outubro 09, 2010

FAI - Fundo de Apoio à Inovação


:: FAI - Fundo de Apoio à Inovação ::

Criado em Dezembro de 2008 pelo Ministério da Economia e da Inovação (MEI) e instituído junto da Agência para a Energia (ADENE), o Fundo de Apoio à Inovação (FAI) apoia projectos de inovação e desenvolvimento tecnológico nas áreas das energias renováveis e da eficiência energética, que promovam a parceria entre o sistema científico português e as empresas nacionais.

No seu âmbito de financiamento incluem-se:
  • Projectos de investigação e desenvolvimento tecnológico;
  • Projectos pré-industriais através da vertente de capital de risco;
  • Bolsas de mestrado e doutoramento;
  • Conferências e Seminários;
  • Estudos técnicos ou científicos;
  • Campanhas de marketing institucional e/ou sensibilização.

Com uma dotação inicial de cerca de 76 Milhões de Euros, e com a possibilidade de ser reforçado através de dotações complementares, o FAI apresenta-se como um instrumento de suporte ao desenvolvimento das energias renováveis e eficiência energética em Portugal, através da promoção e incentivo ao investimento e colaboração entre o sector empresarial e o sistema científico.

Através do Despacho n.º 13415/2010, de 19 de Agosto, foi alargado o âmbito do FAI a projectos em regime de demonstração tecnológica de conceito e em regime pré-comercial, por se considerar que o FAI pode ajudar a ultrapassar uma falha de mercado identificada nestes regimes. O regime de demonstração tecnológica de conceito é a actividade na qual o promotor pretende demonstrar que um determinado conceito tem potencial para ser técnica e economicamente viável, ao passo que o regime pré-comercial é entendido como a actividade de exploração de um conceito cuja viabilidade técnica e potencial económico se encontram demonstrados, mas cujo grau de maturidade não permite ainda auto-suficiência económica.


:: Candidaturas ::

As linhas de acção que se seguem servem de orientação para eventuais candidaturas ao financiamento de projectos de investigação e desenvolvimento por parte do Fundo de Apoio à Inovação (FAI). Ainda que o formato de apresentação das candidaturas não seja rígido, será necessário ter em conta todas as posteriores indicações.

O objectivo deste documento é orientar o processo de candidatura para que os potenciais promotores conheçam qual a informação relevante que nela deve constar e, também, facilitar a sua avaliação por parte do FAI.

As seguintes guidelines não substituem a leitura integral do Regulamento de Gestão do Fundo de Apoio à Inovação.

Para beneficiar do financiamento por parte do FAI, o promotor deverá apresentar uma candidatura formal em formato digital ou em papel, dirigido ao Presidente da Comissão Executiva. Nela deverá constar um conjunto de informações que será abordado no próximo ponto.

Igualmente, durante o processo de avaliação da candidatura poderá surgir a necessidade de promover reuniões de trabalho entre os candidatos e os membros do FAI, com vista ao esclarecimento de eventuais questões e à melhoria de certos aspectos da candidatura.

Candidaturas - http://fai.pt/candidaturas/



:: Regulamento FAI - Despacho n.º 32276-A/2008 ::



:: Regulamento FAI (Alteração) - Despacho n.º 13415/2010 ::



Fonte: Fundo de Apoio à Inovação

setembro 25, 2010

Portugal Tecnológico - Conferência "Mobilidade e Energia e Acessibilidade Digital"


:: Portugal Tecnológico 2010 ::

:: Conferência "Mobilidade e Energia e Acessibilidade Digital" ::

:: Conferência “Energia, Desenvolvimento e Emprego” ::




Link: Webcasts & Apresentações

Fonte: Public-i

julho 30, 2010

INEGI - Energia Eólica Offshore

Apresentação realizada por Barata da Rocha, Presidente do INEGI, sob o tema "A Energia Offshore no INEGI", na conferência "Energia Offshore", no Ciência 2010.


:: INEGI - Energia Eólica Offshore ::



julho 13, 2010

Projecto: Smart I Win!

A crescente consciencialização da comunidade técnico-científica, dos agentes económicos, dos organismos políticos e do público consumidor sobre as questões ambientais relacionadas com a emissão de gases poluentes, assim como a necessidade de dispor de alternativas viáveis à utilização dos combustíveis fósseis, veio lançar novamente o debate sobre o futuro das tecnologias de tracção automóvel, nomeadamente da tracção eléctrica.

A A. A. Silva tem vindo a investigar as possíveis alternativas à bateria de chumbo-ácido para diversas aplicações, incluindo a tracção eléctrica. Neste âmbito, de modo a incrementar o esforço de estudo e compreensão da tecnologia envolvida na tracção eléctrica automóvel, na construção e utilização das baterias para esta aplicação (Lítio ou outras tecnologias), assim como na sua integração no VE, foi decidido efectuar a conversão de um veículo de motorização convencional em VE. Este automóvel convertido funcionará como laboratório móvel da Autosil para teste de baterias em aplicação real, representando uma plataforma de estudo avançado das tecnologias envolvidas nos restantes componentes do VE, como o motor, o sistema de controlo da tracção, o carregador e conversores de tensão, assim como na sua plena integração com os sistemas e comandos já existentes no automóvel convencional.

A conversão foi efectuada num automóvel Smart usado, onde foi instalado um motor eléctrico de uma antiga máquina, convenientemente reconvertido para a utilização pretendida. Foram também projectados e instalados alguns componentes e peças mecânicas específicas para efectuar o acoplamento à transmissão e o controlo do sistema eléctrico de propulsão. Foi montada uma bateria de teste de tecnologia de LiFePO4 (lítio fosfato de ferro), que está actualmente a ser estudada pela Autosil, especialmente concebida para instalação no VE.

Estão a ser realizados testes para optimização do sistema eléctrico de tracção que permitirão optimizar o funcionamento do automóvel, avaliar as características da tracção eléctrica e da utilização da bateria e validar o desempenho obtido. Uma das características mais relevantes da tracção eléctrica e que já está a ser testada no Smart Iwin é a possibilidade de recuperação de energia durante a travagem ou descida para carregar as baterias. Espera-se que este veículo com a actual bateria de 5kWh, depois de convenientemente configurado e se utilizado criteriosamente, possa vir a atingir uma autonomia superior a 50km, uma velocidade máxima superior a 100km/h e a carregar a bateria em cerca de 1h.


:: Smart I Win! ::



Fonte: AUTOSIL



:: Apresentação iMTT - BATERIAS PARA VEÍCULOS ELÉCTRICOS ::




julho 02, 2010

Perspectivas em Tecnologias Energéticas - ETP (Energy Technology Perspectives) 2010

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) publicou nesta semana o estudo "Perspectivas em Tecnologias Energéticas 2010" (ETP 2010), que aponta alternativas consideradas viáveis para reduzir as emissões de carbono mundiais da área de energia. O documento alerta para a necessidade de uma "revolução tecnológica" que ajude a combater o aquecimento global.

As perspectivas em tecnologias energéticas - Energy Technology Perspectives 2010 (ETP 2010) demonstram que um futuro com baixas emissões de carbono constitui também um poderoso instrumento para promover a segurança energética e o desenvolvimento económico.

O ETP 2010 examina as opções futuras em matéria de combustíveis e tecnologias disponíveis para a produção de energia eléctrica e em sectores chave da indústria, como a construção e os transportes. Pela primeira vez, esta edição inclui uma análise da Europa da OCDE, dos Estados Unidos da América, da China e da Índia, que representam conjuntamente cerca de 56% da procura actual de energia primária. Em seguida, define as mudanças tecnológicas necessárias para um futuro energético sustentável e fornece uma série de roteiros tecnológicos para avaliar o caminho percorrido. Outros elementos inovadores desta edição do ETP 2010 são os capítulos sobre o financiamento, a mudança de comportamentos, a difusão de tecnologias entre as economias desenvolvidas e as economias emergentes, bem como uma discussão sobre os impactos ambientais de certas tecnologias energéticas importantes.

Esta publicação demonstra que será necessário todo um leque de tecnologias existentes e inovadoras para vencer esses desafios e simultaneamente destaca as áreas de acção prioritárias e os mecanismos que podem contribuir para operar essa transição. Esta abordagem destina-se a ajudar os decisores de todas as áreas a identificarem as combinações de tecnologias e políticas mais eficientes nas suas situações específicas. Ao integrar roteiros detalhados para facilitar a implementação das tecnologias, o estudo ETP 2010 pretende desta forma promover dois aspectos da revolução energética: a necessidade de mudar o ritmo de progresso e o maior empenho de todos os países, sectores e agentes.

:: Perspectivas em Tecnologias Energéticas - ETP 2010 ::



Fonte: IEA - Internationl Energy Agency

junho 11, 2010

Eficiência Energética nas Escolas


.: Workshop: A eficiência energética nas escolas: uma oportunidade de aprendizagem e envolvimento da comunidade na responsabilidade social :.

Estádio Cidade de Coimbra | 17 de Junho | 15h00 | Entrada aberta mediante inscrição

junho 07, 2010

10:10 - Portugal

.: CORTAR O NOSSO CO2 EM 10% NUM ANO:.



10:10 Portugal | 10:10

maio 20, 2010

Fundo de Eficiência Energética

O Decreto Lei n.º 50/2010 vem criar o Fundo para a Eficiência Energética (FEE). Este Fundo tem três objectivos fundamentais:

  • Incentivar a eficiência energética por parte dos cidadãos e das empresas
  • Apoiar projectos de eficiência energética em áreas onde até agora esses projectos ainda não tinham sido desenvolvidos
  • Promover a alteração de comportamentos nesta matéria

O FEE será constituído com uma dotação inicial de 1,5 milhão de euros, a realizar integralmente pela Direcção -Geral de Energia e Geologia.

Em primeiro lugar, procura -se melhorar a nossa eficiência energética nas áreas dos transportes, da habitação, da prestação de serviços, da indústria e nos serviços públicos através de, por exemplo, incentivos destinados aquisição de equipamentos com melhor desempenho energético ou equipamentos que promovam uma utilização mais racional da energia, como recuperadores de calor a biomassa, colectores solares térmicos, janelas eficientes ou isolamentos térmicos.

Em segundo lugar, poderá apoiar projectos de eficiência energética em áreas como a agricultura ou a indústria extractiva, que contribuam igualmente para a redução do consumo final de energia. Estes apoios potenciam o desenvolvimento do tecido económico, sobretudo junto das pequenas e médias empresas ligadas ao fornecimento de bens e serviços, tendo assim um impacto significativo na criação de novos postos de trabalho qualificado.

Finalmente, em terceiro lugar, o FEE pode ainda ser utilizado para promover campanhas e eventos relacionados com a alteração de comportamentos, com vista à redução dos perfis de consumo de energia pelos indivíduos e pelas organizações beneficiárias.

.: Decreto Lei n.º 50/2010 :.


maio 09, 2010

RENEXPO® Portugal - Feira e Conferência Internacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética

A RENEXPO® Portugal - Feira e Conferência Internacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética - será o primeiro evento RENEXPO®, integrado e completo, exclusivamente dedicado ao sector, a ser realizado em Portugal. Com um espaço de exposição/feira associado a várias conferências, este evento, que cobre todos os domínios relacionados com as Energias Renováveis e Eficiência Energética, foi concebido para ser uma referência, como plataforma informativa e de negócios orientada para o espaço ibérico e Países Lusófonos.

Na RENEXPO® Portugal, os visitantes encontrar-se-ão em contacto directo com os produtos, serviços, tecnologias, projectos e as mais recentes inovações na área das Energias Renováveis e Eficiência Energética. Proporcionará às empresas participantes um espaço privilegiado para captarem novos clientes, expandirem as suas redes de contactos e descobrirem novas oportunidades e mercados.

As conferências, organizadas em parceria com as mais importantes associações do sector, serão um ponto de encontro entre investigadores e especialistas, empresários, investidores e decisores políticos, no qual serão discutidos os desafios e oportunidades que se apresentam ao sector.

Por tudo isto, a RENEXPO® Portugal é um evento completo e integrado; o ponto de encontro que faltava no panorama energético do sudoeste europeu.

.: 13.-15.05.2010 Centro de Congressos de Lisboa :.

Feira e Conferência Internacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética
  • Bioenergia
  • Cogeração e Trigeração
  • Eficiência Energética de Edifícios
  • Eficiência Energética de Transportes e Mobilidade Sustentável
  • Energia Eólica
  • Energia Hídrica
  • Energias Renováveis Offshore
  • Energia Solar

Área I&D-Energia

A ligação à comunidade científica e académica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do sector das Energias Renováveis e Eficiência Energética. A investigação de ponta e a disseminação do conhecimento permitem o constante aperfeiçoamento de tecnologias e processos no sentido de uma maior eficácia e economia, fornecendo um impulso essencial ao crescimento do sector.

Reflectindo este facto, a RENEXPO® Portugal contará com a área I&D-Energia, um espaço no qual várias Universidades e Centros de Investigação, além de apresentarem os seus mais recentes projectos, estarão em contacto directo com as empresas.

Algumas destas Universidades e Centros de Investigação realizarão ainda workshops de carácter técnico e científico sobre diversos tópicos.

.: RENEXPO® Portugal - Brochura :.


abril 11, 2010

SEMINÁRIO - O SECTOR ENERGÉTICO - DESAFIOS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

A APEMETA, Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais, em colaboração com a APA - Agência Portuguesa do Ambiente, irá realizar um Seminário no dia 15 de Abril de 2010 subordinado ao tema " "O Sector Energético - Desafios e Inovação Tecnológica".

Este encontro tem como público-alvo os Empresários dos Sectores da Indústria e Serviços, Associações Empresariais, Profissionais do Sector Ambiental, Técnicos da Administração Pública Central, Regional e Local, Docentes, Investigadores e Estudantes.

Serão abordados neste encontro, entre outros, os seguintes temas:
  • BALANÇO E SITUAÇÃO ACTUAL DO SECTOR ENERGÉTICO
  • INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DO SECTOR
  • NOVAS TECNOLOGIAS ENERGÉTICAS NOS MUNICÍPIOS
  • IMPLEMENTAÇÃO DE CASOS PRÁTICOS INOVADORES

Programa do Seminário



Fonte: APEMETA

abril 10, 2010

3º SEMINARIO INTERNACIONAL - Hidrogénio, Energia e Sustentabilidade

O ano de 2020 desenha-se como um novo milestone dos compromissos no âmbito da União Europeia, com metas ambiciosas de penetração das renováveis no mix energético de todos os Países membros.

Portugal tem nas renováveis uma nova bandeira de diferenciação no contexto internacional. Seremos dos Países que, proporcionalmente, mais tem investido nestas fontes energéticas. Às Energias Renováveis é atribuído elevado potencial de se poder constituir como um novo cluster de especialização da economia Portuguesa. As condições climatéricas particularmente favoráveis justificam que se considere que Portugal pode, a prazo, gerar uma balança energética positiva. A criação do Polo de Competitividade e Tecnologia em Energia é um passo decisivo para que esses objectivos se venham a concretizar.

Das tecnologias do Hidrogénio esperam-se contributos decisivos para que os objectivos definidos se possam alcançar sem que sejamos obrigados a compromissos restritivos (e mesmo penosos) no que se refere à utilização da energia enquanto bem de primeira necessidade. É o desafio do mercado, justificando os vultuosos investimentos de que têm sido objecto a nível mundial. Cabe-lhes demonstrar que atingiram a fiabilidade, maturidade e competitividade económica que permita encará-las como uma alternativa energética a contemplar nas soluções a implementar entre hoje e 2030, se (sem dramatismos) queremos salvar a herança que pretendemos deixar aos nossos descendentes.

É este o enquadramento deste Seminário. A tónica é a da Eco-Community. As regiões, os Municípios, as pequenas comunidades têm um papel decisivo nesta alteração de modelo. Se há uma característica distintiva do novo modelo energético é a do desafio que põe à auto sustentabilidade das várias comunidades, às redes distribuídas, inteligentes e interligadas, garantes da satisfação das necessidades energéticas das populações. O projecto ECOS é uma manifestação deste desejo de mudança e da contribuição dos Municípios para que essa mudança possa acontecer. Este Seminário é uma oportunidade para que possamos perceber os novos caminhos que teremos de trilhar.

O H2 Ecocommunity é dirigido a especialistas, empresários, representantes da administração pública local, regional e central, entre outros interessados. O objectivo do seminário é demonstrar as potencialidades do hidrogénio, como vector energético, e a sua, já, aplicabilidade em projectos desenvolvidos na Europa.




3º SEMINÁRIO INTERNACIONAL - Hidrogénio, Energia e Sustentabilidade

Programa - 29 de Abril & 30 de Abril

abril 09, 2010

Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico

Portugal é um dos países da União Europeia com maior potencial hídrico por explorar e com maior dependência energética do exterior. Face a esta situação, foram definidas, pelo governo português, metas para a energia hídrica que se traduzem num claro aumento, face à actual potência hidroeléctrica instalada.

Para alcançar aquele objectivo, que representará uma redução, de 54% para 33%, do potencial hídrico por aproveitar até 2020, será necessário realizar um conjunto de investimentos em aproveitamentos hidroeléctricos, os quais constituem o projecto de Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH).

A análise do PNBEPH no âmbito do quadro de referência estratégico ambiental, permitiu avaliar a sua potencial contribuição em termos de alcance das metas estratégicas estabelecidas para cada factor crítico e identificadas as oportunidades e ameaças geradas pela sua implementação.

De acordo com a Avaliação Ambiental desenvolvida, a opção D, que integra os aproveitamentos de Almourol, Alvito, Daivões, Foz Tua, Fridão, Girabolhos, Padroselhos, Pinhosão e Alto Tâmega (Vidago), apresenta-se como a opção mais favorável.


Fonte: INAG | http://pnbeph.inag.pt/

abril 04, 2010

ENE 2020 - Estratégia Nacional para a Energia

A ENE 2020 define uma agenda para a competitividade, para o crescimento e para a independência energética e financeira do País e estabelece como principais metas a redução da dependência energética face ao exterior para 74% em 2020 e a produção, nesta data, de 31% da energia final a partir de recursos endógenos.

A ENE 2020 assenta sobre cinco eixos principais:

  • Competitividade, Crescimento e Independência Energética e Financeira;
  • Aposta nas Energias Renováveis;
  • Promoção da Eficiência Energética;
  • Garantia da Segurança de Abastecimento;
  • Promoção da Sustentabilidade Económica e Ambiental.

A implementação desta estratégia permitirá a Portugal cumprir os compromissos assumidos no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas, onde se incluiu a redução do consumo de energia final e de emissões em 20%. Estima-se, ainda, que em 2020, 60% da electricidade produzida tenha origem em fontes renováveis.

A promoção do desenvolvimento sustentável criará condições para reduzir adicionalmente, no horizonte de 2020, 20 milhões de toneladas de emissões de CO2.


Fonte: ADENE

abril 02, 2010

20% Renewable Energy by 2020

Climate and resource challenges require drastic action. Strong dependence on fossil fuels such as oil and inefficient use of raw materials expose our consumers and businesses to harmful and costly price shocks, threatening our economic security and contributing to climate change. The expansion of the world population from 6 to 9 billion will intensify global competition for natural resources, and put pressure on the environment. The EU must continue its outreach to other parts of the world in pursuit of a worldwide solution to the problems of climate change at the same time as we implement our agreed climate and energy strategy across the territory of the Union.

  • Combating climate change: Achieving our climate goals means reducing emissions significantly more quickly in the next decade than in the last decade and exploiting fully the potential of new technologies such as carbon capture and sequestration possibilities. Improving resource efficiency would significantly help limit emissions, save money and boost economic growth. All sectors of the economy, not just emission-intensive, are concerned. We must also strengthen our economies' resilience to climate risks, and our capacity for disaster prevention and response.
  • Clean and efficient energy: Meeting our energy goals could result in € 60 billion less in oil and gas imports by 2020. This is not only financial savings; this is essential for our energy security. Further progress with the integration of the European energy market can add an extra 0.6% to 0.8% GDP. Meeting the EU's objective of 20% of renewable sources of energy alone has the potential to create more than 600 000 jobs in the EU. Adding the 20% target on energy efficiency, it is well over 1 million new jobs that are at stake.

Action under this priority will require implementing our emission-reduction commitments in a way which maximises the benefits and minimises the costs, including through the spread of innovative technological solutions. Moreover, we should aim to decouple growth from energy use and become a more resource efficient economy, which will not only give Europe a competitive advantage, but also reduce its dependency of foreign sources for raw materials and commodities.

Source: European Commission